Sociedade | 23-05-2009 09:02

Abrantes investe 150 mil euros na valorização do património natural

Com o objectivo de valorizar o património natural e paisagístico da região, a autarquia de Abrantes apresentou ontem o Plano de Valorização da Biodiversidade, denominado de ‘Projecto BioDiverCidade’.Em 26 locais diferentes da cidade e do concelho, a autarquia anunciou a criação de vários pontos de observação (biospots) de plantas silvestres, aromáticas e outras, a criação de um viveiro da biodiversidade, a construir na Quinta Arca D´Água, hortas biológicas, postos de observação da avifauna equipados com telescópios e percursos de monitorização da biodiversidade, com duas estações a criar na ribeira de Arcês, em Mouriscas, e na Herdade de Cadouços, em Bemposta.Segundo o presidente da Câmara de Abrantes, no castelo da cidade será criado o Jardim de Borboletas, “um jardim especial para atrair naturalmente a diversidade de borboletas diurnas através de plantas hospedeiras e nectaríferas, com informação científica das borboletas a observar”.“Este é um projecto inovador na área da valorização e protecção das espécies e dos habitats característicos da região", tendo a "dupla vantagem de desenvolver consciência e respeito ambiental e cultural, para além de promover o ecoturismo no município”, sublinhou Nelson de Carvalho. O autarca adiantou que, no âmbito do "Viveiro da Biodiversidade", será edificado na Quinta da Arca um "Parque de observação de insectos", uma infra-estrutura destinada a criar um “circuito de pequenas estações para ensinar as técnicas de amostragem de insectos, sendo especialmente adequado a acções de educação ambiental para as escolas”.A Quinta Arca D´Água, com cerca de 10 hectares, será dotada de uma zona de hortas biológicas, estufas para apoio à produção de plantas, um espaço de lazer e merendas, gabinetes de investigação, um pequeno auditório, loja, restaurante com esplanada, parque de campismo com bungalows, uma zona para campos de férias e uma zona de viveiro de plantas silvestres com pontos de observação de insectos. O Viveiro da Biodiversidade a edificar na Quinta Arca D’Água situa-se em zona de expansão natural da cidade, que “crescerá em torno deste parque ambiental”, implicando um investimento na ordem dos 150 mil euros.

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