Sociedade | 01-09-2010 17:48

Ministro da Agricultura classifica a Feira da Cebola de Rio Maior como exemplo

O ministro da Agricultura, António Serrano, que inaugurou esta quarta-feira a Feira Nacional da Cebola, que junta este ano no mesmo espaço 38 ceboleiros e 170 expositores ligados ao sector, classificou o certame como “um exemplo de uma iniciativa que é não só a recuperação de uma tradição da terra, mas significa um empenho municipal na revitalização da nossa agricultura”. A edição deste ano da feira trouxe algumas novidades no modelo de organização, passando a ter um concurso de montras das lojas da cidade, uma exposição agrícola e outra de automóveis, um desfile de moda, uma feira da saúde, uma corrida de touros e a um festival de fanfarras.Outra novidade é o designado “espaço da lusofonia”, com a presença de comitivas do Brasil e de Cabo Verde. Há também um espaço de tasquinhas com carnes certificadas e onde estará o chefe de cozinha riomaiorense, Igor Martinho, a confeccionar pratos gourmet ao vivo e provas de vinhos. O ministro aproveitou para apelar às cadeias de distribuição para que dêem prioridade à compra de produtos agrícolas portugueses. António Serrano frisou que é necessário “melhorar as relações entre as estruturas de distribuição e os agricultores”, afirmando ainda que “a distribuição tem que dar prioridade à produção nacional e proteger o nosso agricultor na formação de preços mais justos”. Considerando o sector como “o mais importante do país”, o ministro afirmou ainda que, nos últimos anos, “a agricultura portuguesa tem perdido fulgor, fruto de políticas europeias diversas e contraditórias”. “Hoje não temos os 20 a 30 por cento da população activa na agricultura. Serão cerca de 7 por cento. Mas temos uma agricultura moderna, com gente nova e agricultores inovadores”, sublinhou António Serrano.O ministro da Agricultura disse ainda que “é necessário valorizar a actividade do agricultor que tantas vezes é socialmente desvalorizada” e apelou aos consumidores portugueses para que “quando forem comprar produtos agrícolas escolham produção nacional. Assim estaremos a ajudar indirectamente a nossa agricultura porque esta tarefa de recuperação do sector não é apenas uma missão do Governo e de um ministro, é uma tarefa de toda a sociedade”.

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