Sociedade | 03-09-2010 07:46

Estradas de Portugal fecha caminho alternativo em Coruche até Outubro

A Estradas de Portugal (EP) informou que já procedeu à remoção da ponte militar sobre o rio Sorraia, em Coruche, e que, até final de Outubro, deverá ter concluído os trabalhos de encerramento de um caminho alternativo que a autarquia local queria manter.Em resposta a um pedido de esclarecimentos da Lusa, que noticiou o descontentamento da autarquia pela desactivação desta ponte e pelo encerramento deste caminho, a EP veio esclarecer, em comunicado, que estas duas situações se tratavam de infra-estruturas “provisórias e alternativas” até que estivessem concluídos os trabalhos de conservação e reabilitação de cinco pontes metálicas na EN114, entre Coruche e Monte da Barca.Segundo a EP, estes trabalhos de intervenção nos tabuleiros e na substituição dos pavimentos das pontes, que estão concluídos desde Agosto do ano passado, obrigaram ao corte do tráfego neste troço da EN114. Como alternativa, a EP instalou uma ponte militar, pedida à Escola Prática de Engenharia, e construiu um caminho alternativo na designada “Estrada das Meias”. O objectivo, segundo a empresa, era criar uma via alternativa “para desvio do tráfego de veículos ligeiros, de transportes públicos, de emergência e viaturas municipais, dado que a alternativa por estradas existentes era bastante extensa”. “Após a reabertura ao tráfego das pontes, a Escola Prática de Engenharia desmontou a ponte militar e a EP iniciou os trabalhos de remoção do caminho provisório”, acrescenta o comunicado da empresa, referindo ainda que estes trabalhos foram reiniciados a 18 de Agosto deste ano e devem estar concluídos até finais de Outubro.Também em comunicado divulgado, a Câmara Municipal de Coruche afirma que terá pedido, logo após o final das obras, a manutenção dos acessos instalados, argumentando com a “elevada importância” dos mesmos enquanto “alternativa viária na travessia do Vale do Sorraia e também pelo investimento público efectuado na [sua] construção”. A EP confirma que aceitou este pedido da autarquia coruchense, mas com a condição de que fosse feito um protocolo no qual a empresa transferia para a câmara municipal “todas as responsabilidades emergentes da manutenção do caminho”, em especial a negociação com os proprietários dos terrenos ocupados pelo caminho. A empresa afirma que esta proposta não foi aceite e que, mais tarde, foi notificada pela Administração da Região Hidrográfica do Tejo para remover o caminho, porque um dos proprietários tinha colocado uma acção em tribunal contra a EP, onde reclamava uma indemnização e a destruição do caminho, que passava em terrenos agrícolas junto ao rio Sorraia.A Câmara de Coruche diz também, no seu comunicado, que tentou negociar com os proprietários destes terrenos para que se mantivesse este caminho, mas que estes não aceitaram a proposta.

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