Sociedade | 10-12-2010 17:07

Três postos de atendimento em Tomar para dar resposta aos pedidos de apoio

Três postos de atendimento foram criados em Tomar para dar resposta aos pedidos de apoio das vítimas do tornado que na terça-feira atingiu o concelho, danificando cerca de 380 habitações.A vereadora com o pelouro da Acção Social da Câmara Municipal de Tomar, Rosário Simões, afirmou hoje que em coordenação com a Segurança Social, onde funciona um dos locais de atendimento, existem mais dois postos de recepção dos pedidos de apoio, um nos serviços municipais e o último em Venda Nova, Casais, a freguesia “mais atingida” pela intempérie.Nos três locais, técnicas de acção social, através de uma ficha comum, procedem ao levantamento das necessidades. Segundo Rosário Simões, as famílias que já recorreram a estes postos, cerca de 30, num total de cerca de 90 pessoas, apresentam o mesmo problema.“Ajudar na recuperação das casas em termos, principalmente, dos telhados, que é digamos o mal principal e geral neste momento”, declarou a vereadora, referindo que “não havendo telhado é claro que, depois, todos os bens que estiverem em casa começam a ser deteriorados”.Numa primeira abordagem, muitas das habitações foram tapadas com recurso a plásticos, acrescentou a autarca, salientando, contudo, que esta é uma solução “provisória” e que agora é necessário “providenciar telhas para as pessoas recuperarem as casas”.“É mesmo a situação mais premente”, sustentou, admitindo que nos próximos dias ou semanas possa ser necessário o envolvimento de outras entidades, como o Centro de Emprego, a Cáritas ou os serviços de saúde: “A quente, foi a questão da habitação e dos telhados, mas vão ser necessários outros serviços de certeza”.Rosário Simões informou ainda que o município está a trabalhar no âmbito da rede social, através da qual se vai fazer, igualmente, a triagem das pessoas que efectivamente necessitam de apoio.“O que compete aos serviços, tanto municipais como da Segurança Social, é fazer a triagem das famílias, até porque ao nível da rede social nós temos uma base de dados de famílias carenciadas economicamente”, explicou, adiantando que, dessa forma, vai ser possível descortinar “quem é realmente necessitado”.A responsável considerou, contudo, que se deve considerar neste caso a situação de crise. “Há pessoas que não são consideradas carenciadas economicamente, têm para comer e para a sua vida normal”, referiu, apontando que as vítimas podem não ter meios para recuperar as suas casas”.Segundo a técnica de acção social do município Ana Rita Carapau, que nos serviços autárquicos tem feito o atendimento, explicou que é “sobretudo telhas o que as pessoas pedem, mas também surgem pedidos de janelas, portas e vidros.Ao nível de roupa ou alimentação, as vítimas têm encontrado em familiares e amigos esta ajuda, declarou, observando: “As pessoas acabam por ser solidárias”.

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