Sociedade | 06-05-2012 10:54

Trânsito que foge às portagens causa mossas nas cidades do Médio Tejo

O presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo apelou ao Governo para que pondere seriamente a redução dos preços que estão a ser cobrados nas antigas auto-estradas sem custos para o utilizador (SCUT), advertindo para a degradação de cidades onde foram gastos milhões de euros em reabilitação devido ao acréscimo de tráfego decorrente da fuga às portagens.“Queremos alertar o Governo para a gravidade do que se está a passar, tanto em termos da redução enorme da receita como da degradação acelerada de novas zonas urbanas das cidades, que estão a ser destruídas” pelo tráfego que passou a atravessá-las, disse António Rodrigues à agência Lusa.Para o autarca de Torres Novas, mais que a questão das isenções para as populações residentes, é preciso encarar de vez a realidade dos números e perceber que os preços praticados nas antigas SCUT, como é o caso da A23, são de tal forma elevados que não resta outra opção senão as estradas secundárias, que atravessam as vilas e cidades onde foram investidos milhões de euros em reabilitação.“Se praticarem um preço de equilíbrio todos saem a ganhar, pois aumentam a receita e não destroem as nossas cidades, que não foram feitas para suportar esta dimensão de tráfego”, disse António Rodrigues. Como exemplo apontou Torres Novas, que, por ser a primeira para quem sai da A1 em direção a Castelo Branco, passou a ter um nível de circulação, sobretudo de veículos pesados, insuportável.* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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