Sociedade | 29-10-2013 12:28

Há escolas onde os alunos têm que requisitar papel higiénico e sabão para se evitar desperdícios

Algumas escolas da região são obrigadas a esconder o papel higiénico e o sabão das casas de banho para evitar desperdícios por parte dos alunos. As que não o fazem obrigam as funcionárias a manter uma vigilância constante para evitar actos de vandalismo que custam todos os anos, aos cofres dos agrupamentos, milhares de euros.

Algumas escolas da região estão a reter o papel higiénico e o sabão líquido para evitarem os desperdícios por parte dos alunos. Quem quiser ir à casa-de-banho em alguns estabelecimentos de ensino tem que levantar o papel e o líquido para lavarem as mãos junto das auxiliares ou na secretaria. Os funcionários também têm ordem para vigiarem os sanitários. Vários agrupamentos de escolas da região, contactados por O MIRANTE, admitem prejuízos avultados todos os anos, na casa dos milhares de euros, devido ao vandalismo e desperdício causado pelos alunos.A Escola João Fernandes Pratas, de Samora Correia, é um exemplo do que pode acontecer quando o papel higiénico é deixado nas casas de banho do estabelecimento frequentado por 800 alunos. O director do agrupamento, Carlos Amaro, leva o jornalista aos sanitários femininos, onde há papel higiénico espalhado pelo chão. "Se pusermos rolos de papel higiénico às 9h00, duas horas depois está tudo estragado. Eles enfiam os rolos dentro das sanitas e estragam o sabão. Não podemos estar sujeitos a isso", explica. Como medida extrema o agrupamento passou a disponibilizar os artigos mediante pedido aos funcionários ou na papelaria da escola, apesar de se formarem filas. A situação tem gerado queixas dos pais mas o responsável da escola diz que é a única maneira de conseguir que os alunos não estraguem o que custa dinheiro.* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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