Sociedade | 17-12-2013 07:55

Jovem que enforcou a namorada não sabe explicar em tribunal porque cometeu o crime

"Estava cego. Não consigo explicar porque fiz uma coisa destas a uma pessoa que eu amava tanto", disse em tribunal Vasco Freitas, 30 anos, que responde pelo crime de homicídio qualificado. A primeira sessão do julgamento decorreu na tarde desta segunda-feira, 16 de Dezembro, no Tribunal de Tomar. À audiência compareceram mais de 50 pessoas, a maioria da freguesia de Olalhas onde a tragédia aconteceu a 10 de Março. O arguido, que foi interrogado durante mais de uma hora pela presidente do Colectivo, usou um cordel das calças de um fato de treino para estrangular a companheira, Carina Fernandes, de 24 anos, após o que a deixou pendurada na dobradiça de uma porta o que levou à asfixia da jovem até à morte.O crime aconteceu de madrugada após uma discussão do casal que tinha combinado, no dia seguinte, ir dar um passeio ao Alentejo para apanhar silercas, uma espécie de cogumelos. Em seguida tentou suicidar-se na Barragem do Castelo do Bode mas diz que "caiu em si" e foi entregar-se na GNR de Tomar.O homem, pedreiro de profissão, chorou diversas vezes durante o depoimento, mostrando arrependimento pelo que fez e repetindo, várias vezes, que tudo se passou numa fracção de segundos. No tribunal disse ainda que as discussões entre os dois eram frequentes, tal como a troca de agressões mútuas. "Apesar disto, ela gostava de mim e eu ainda gostava mais dela e por isso nunca nos deixámos", disseNotícia desenvolvida na próxima edição semanal

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