Sociedade | 26-07-2015 01:30
Aprender a viver sem uma perna
A morar sozinho, tem-se valido do apoio da vizinhança e da Santa Casa da Misericórdia de Santarém.
Joaquim Sena, 57 anos, está ainda a tentar habituar-se à reviravolta que a sua vida deu há menos de dois meses, quando ficou sem a perna esquerda na sequência de uma infecção prolongada numa artéria. "Aqui já não há nada a fazer. Temos de amputar", foram as derradeiras palavras da médica a 27 de Maio.Ainda tem na sua mente o som da perna a cair dentro de um recipiente, mas agora diz sentir-se aliviado por ter deixado de ter aquelas dores insuportáveis. Tudo começou em Setembro de 2014 quando começou a sentir dores na perna e notou que a pele junto ao calcanhar começou a estalar. Numa ida ao Hospital de Santarém, disseram-lhe que não seria nada de alarmante, mas as dores começaram a aumentar cada vez mais. Foi operado à artéria entupida no dia 28 de Janeiro deste ano, mas o corpo rejeitou o by-pass que lhe foi implantado e a infecção progrediu drasticamente. Em Abril foi operado no Hospital de São José, em Lisboa, mas conseguiram apenas desentupir pequenas artérias e transferiram-no para Santarém na esperança que os antibióticos solucionassem o problema. Não resultou e a amputação da perna foi a solução derradeira.* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.
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