Sociedade | 21-08-2015 00:27

Vala a céu aberto motiva queixas em Samora Correia

Uma vala de águas pluviais corre a céu aberto na Rua do Povo Livre, em Samora Correia e os moradores da zona queixam-se dos maus cheiros, do aspecto poluído da água e da presença de ratos, além do perigo que representa para as crianças o estado de degradação em que se encontra a vala. A vala, construída para escoar águas pluviais, mostra sinais de que serve igualmente alguns esgotos da região. Isso mesmo considera Luís Feitor, morador no local, que se queixa desta situação há vários anos."Os cheiros são insuportáveis, sobretudo quando há mais calor. Além disso, como facilmente se pode ver, o lixo acumula-se. Ao fim do dia são muitos e enormes os ratos que por ali se passeiam à vontade", refere Luís Feitor. O morador considera que a vala, por ser funda e não estar vedada, representa um perigo para as crianças que passam no local a caminho da escola. "Isto é um problema de saúde pública", sublinha.O vereador da Câmara Municipal de Benavente, Domingos Santos, afirma a O MIRANTE que a vala é da responsabilidade da autarquia e que vai inteirar-se do assunto. "Eu próprio vou passar no local para averiguar a situação e ver que tipo de intervenção é que se pode fazer no imediato, dado que esse é o terreno da picaria e não podemos, numa altura em que se celebra a Festa de Samora Correia, ter grandes máquinas a trabalhar. Ao mesmo tempo vamos ver que solução mais profunda poderemos adoptar", explicou.O autarca disse ainda que recentemente foi feita a desmatação do local, mas que este problema vai ser ainda avaliado. Mais à frente na mesma vala existe uma manilha de descarga da ETAR. A Águas do Ribatejo garante que as descargas efectuadas são apenas de águas tratadas.

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