Moradores de rua no concelho de Santarém reclamam alcatrão
Município responde que essa responsabilidade é dos moradores.
Os proprietários das oitos habitações servidas pela Rua Vale Franco, um estreito troço em terra batida e saibro com cerca de dois quilómetros que passa pelas freguesias de Várzea, Moçarria e Abitureiras, no concelho de Santarém, vão ter que esperar pelo menos mais um par de anos para verem o alcatrão chegar à porta das suas casas.
Isto na perspectiva mais optimista. A alternativa é chegarem-se à frente e arcarem eles com as obras no caminho a que chamam rua, apesar de não haver bermas, passeios ou uma pinga de asfalto.
Dois dos moradores foram à reunião do executivo da Câmara de Santarém dizer de viva voz aquilo que já tinham expresso por carta dirigida ao presidente da autarquia em Janeiro de 2016. Lembraram que a rua serve oito residências, diversas propriedades agrícolas e alguns terrenos com viabilidade de construção; que no Inverno confrontam-se com a lama e no Verão com o pó; e que os buracos e a irregularidade do pavimento causam danos nos pneus e suspensões dos seus automóveis. Por isso pedem que o piso seja alcatroado.
Só que o município, tal como já havia referido na resposta a essa carta, sublinha que a responsabilidade pela execução das infraestruturas é de quem ali optou por construir casa, à excepção de um dos moradores, cujo processo de edificação é anterior ao Plano Director Municipal (PDM) em vigor. Ou seja, quem decidiu construir no campo sujeitou-se a arcar com as infraestruturas.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.