Politécnicos da região recorrem ao fisco para cobrar dívidas dos alunos
Propinas em atraso atingem os 700 mil euros em Santarém e os 974 mil euros em Tomar.
O montante global acumulado de dívidas de alunos ao Instituto Politécnico de Tomar (IPT), desde o início de 2009 até final de 2016, cifra-se nos 974.426,51 euros. Situação que tem levado o IPT a recorrer à Autoridade Tributária (AT) no sentido da cobrança coerciva das propinas em atraso, embora só em último caso, “quando já não há qualquer hipótese de diálogo e de negociação”, como sublinha o presidente da instituição, Eugénio Pina de Almeida.
Situação semelhante vive-se no Instituto Politécnico de Santarém (IPS) onde o valor total de dívidas dos alunos rondava, no final de 2016, os 700 mil euros, segundo informação recolhida por O MIRANTE junto do presidente da instituição, Jorge Justino. E também aí o fisco tem sido um aliado na cobrança coerciva das propinas em atraso.
“Em 2015, estavam já em processo de execução fiscal propinas num montante que rondava os 500 mil euros, tendo sido cobrado um montante de quase 100 mil euros. Em 2016 estavam em cobrança coerciva fiscal propinas no valor de cerca de 450 mil euros e foram recebidos, por esta via, cerca de 225 mil euros”, revela o Politécnico de Santarém.
* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.