Sociedade | 04-07-2017 11:38

Colégios de Fátima com contrato de associação só abrem metade das turmas

Presidente da Câmara de Ourém escreveu ao ministro da Educação a pedir audiência urgente.

No próximo ano lectivo os três colégios privados de Fátima com contrato de associação vão funcionar com metade das turmas no 7.º ano e no 10.º ano. Cada estabelecimento terá duas turmas do 7.º ano e, no caso do 10.º ano, são três turmas para cada um dos dois estabelecimentos de ensino com este nível de ensino.

O presidente da Câmara de Ourém, Paulo Fonseca (PS), já enviou uma carta ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, a pedir-lhe uma audiência urgente por ter tido conhecimento, “por um grupo de professores e pais dos colégios de Fátima, sobre o processo de redução de número de turmas autorizadas”. Uma situação que, a concretizar-se, “geraria injustiça”, afirma.

A primeira a abordar o tema na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém foi a eleita Ana Vieira (PSD), que questionou Paulo Fonseca sobre as medidas que foram tomadas em relação a esse assunto. Seguiu-se António Gameiro (PS), também deputado na Assembleia da República, que manifestou a sua estranheza por não terem pedido a sua intervenção como no ano passado.

Em causa estão o Colégio de São Miguel de Fátima, o Colégio do Sagrado Coração de Maria e o Centro de Estudos de Fátima. Recorde-se que o Governo decidiu acabar com o financiamento de novas turmas de início de ciclo (5.º, 7.º, 10.º ano) em escolas e colégios privados nas zonas onde exista oferta pública. No entanto, no próximo ano lectivo esse critério não será ainda aplicado às turmas do 5.º ano. Os estabelecimentos de ensino privado com contratos de associação são financiados pelo Estado para garantir ensino gratuito aos seus alunos. Cada turma recebe 80.500 euros por ano lectivo.

* Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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