Comunidade africana de Alverca e Sobralinho não se reuniu para o concerto de Chalo Correia
A Companhia Cegada e o Museu de Alverca voltaram a trazer o artista angolano às Noites do Pelourinho, para uma plateia vasta onde faltou a comunidade africana em peso.
Chalo Correia subiu a palco acompanhado de Galiano Neto a convite do Grupo de Teatro Companhia Cegada e do Núcleo Museológico de Alverca, para o segundo ano consecutivo a participarem nas Noites do Pelourinho. A iniciativa tem o objectivo divulgar diferentes estilos de música e artistas que não passam pelos grandes palcos do país, mas também merecem atenção, e este ano a dupla angolana voltou a aceitar o convite “com todo o gosto, porque é um prazer actuar aqui”, contou Chalo Correia ao fim das duas horas de concerto.
“A recepção que nos deram foi muito boa e não foi só chegar aqui e tocar: também conseguimos despertar as pessoas para esta culturalidade que é nossa, da lusofonia, em que as temos de estar integrados”, explicou Chalo, defendendo que essa integração ainda não existe em pleno, o que foi visível pela falta de membros da comunidade africana durante o concerto. Entre as mais de 200 pessoas que estiveram no público contaram-se principalmente moradores das redondezas do Museu de Alverca e do Pelourinho ou habitués das actividades organizadas pelo Museu e pela Companhia Cegada.
*Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE