Sociedade | 18-08-2017 17:32

Governo declara situação de calamidade em 11 concelhos do distrito de Santarém

Governo declara situação de calamidade em 11 concelhos do distrito de Santarém

Incêndios e altas temperaturas levam a medidas excepcionais e proibições.

O governo, através do primeiro-ministro e da ministra da Administração Interna, declarou a situação de calamidade para várias zonas do país, incluindo seis municípios do distrito de Santarém. Esta situação vai manter-se até às 24h00 de segunda-feira, 21 de Agosto, e abrange os concelhos de Abrantes, Alcanena, Chamusca, Constância, Ferreira do Zêzere, Mação, Ourém, Rio Maior, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha.

Com esta decisão, em vigor desde as 14h00 desta sexta-feira, são adoptadas imediatamente medidas que permitem disponibilizar recursos adicionais em termos de protecção civil. Nesse sentido aumenta o grau de prontidão e mobilização das Forças Armadas,da GNR e da PSP, para acções de vigilância, fiscalização, apoio a evacuações, cortes e desvios de trânsito, entre outras acções de apoio à proteção civil. Desta forma está também autorizada a interrupção de férias e a suspensão de folgas e períodos de descanso.

Enquanto vigora a situação de calamidade é proibido o acesso, circulação e permanência nos espaços florestais. Está também proibida a utilização de fogo-de-artifício ou outros artefactos pirotécnicos e a utilização em todos os espaços rurais de máquinas de combustão interna ou externa, onde se incluem todo o tipo de tractores e máquinas agrícolas ou florestais, bem como realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a moto-roçadoras, corta-matos e destroçadores.

O governo aprovou também a como medidas de carácter excepcional o aumento da mobilização dos bombeiros voluntários do quadro activo dos corpos de bombeiros para reforço da capacidade de resposta operacional; a dispensa do serviço público dos trabalhadores da Administração Pública, bem como dos trabalhadores do sector privado que integrem como bombeiros voluntários o dispositivo de combate aos incêndios.

Para a declaração de calamidade, o governo justifica o facto de o país estar a ser severamente fustigado por incêndios florestais de grande dimensão e tem em conta as previsões meteorológicas para os próximos dias, em que o risco de incêndio será extremamente elevado.

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