Sociedade | 30-09-2017 16:07

Centro de saúde de Vialonga confirmado no ninho de empresas

Centro de saúde de Vialonga confirmado no ninho de empresas

Obras de adaptação vão custar 400 mil euros.

Já não há dúvidas: o Centro de Saúde de Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, vai mesmo mudar-se das actuais instalações sem condições para o antigo ninho de empresas da localidade. O protocolo a celebrar entre a Câmara de Vila Franca de Xira e a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo foi aprovado por unanimidade na última reunião pública do executivo.


O antigo ninho de empresas já foi visitado por técnicos da ARS que consideraram ter capacidade e condições para acolher o centro de saúde. Também a comunidade médica não levantou qualquer problema à ideia. A ARS já elaborou o projecto de alteração e de adaptação do espaço, já entregue. As obras vão custar 400 mil euros. Verba que a câmara municipal pagará, sendo depois ressarcida ao longo dos anos pela ARS, que pagará uma renda mensal de 5 mil euros até que o valor fique sanado.


Uma “solução criativa”, nas palavras de Alberto Mesquita (PS), presidente da câmara, que espera resolver desta forma dois problemas: o de um ninho de empresas que nunca serviu para nada e o de um centro de saúde sem condições há anos à espera de solução.


“O centro de saúde precisa de sair de onde está. Encontrámos esta solução que permite rentabilizar parcerias. Depois de adaptado teremos ali um bom centro de saúde. A obra ficará paga com o arrendamento. É uma solução criativa mas se assim não fosse as pessoas continuariam a ser prejudicadas no actual centro de saúde”, nota Alberto Mesquita.
Vialonga merece um centro de saúde de raiz.


O autarca garante que, no futuro, se for preciso um centro de saúde construído de raiz ele será feito. Mas que, para já, “o importante é dar melhores condições a quem precisa”. Aquela unidade de saúde familiar serve 22 mil habitantes e tem 11 médicos, dez enfermeiros e oito administrativos.


“O centro de saúde actual nunca deveria ter sido feito naquele local. O que nasce torto tarde ou nunca se endireita. A necessidade de sair daquelas instalações é real. A mudança é boa mas continuamos a achar que a terceira maior freguesia do concelho merece um centro de saúde de raiz”, defendeu a vereadora Ana Lídia Cardoso, da CDU.


Do lado da coligação Novo Rumo, liderada pelo PSD, Helena de Jesus notou que a mudança é “um passo positivo” mas que não deve ser “um passo definitivo” já que também esta força política defende a construção de um equipamento de raiz para servir a comunidade.

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