Sociedade | 02-10-2017 13:10

Morreu o ex-presidente da Associação Empresarial de Ourém/Fátima

Morreu o ex-presidente da Associação Empresarial de Ourém/Fátima

Francisco Vieira tinha 60 anos e faleceu vítima de doença prolongada. Cerimónias fúnebres realizam-se esta terça-feira, pelas 11h00.

Morreu na manhã desta segunda-feira, 2 de Outubro, o empresário Francisco Vieira, vítima de doença prolongada. As cerimónias fúnebres realizam-se esta terça-feira, dia 3, pelas 11h00, na igreja paroquial de Fátima. O corpo está em câmara-ardente na Casa Mortuária de Fátima.

Francisco Vieira foi presidente da Regional de Turismo Leiria-Fátima, presidente da ACISO (Associação Empresarial de Ourém e Fátima) e era director executivo da Insignare – Associação de Ensino e Formação, entidade proprietária da Escola Profissional de Ourém e da Escola Profissional de Hotelaria de Fátima. Foi distinguido com o Prémio Personalidade do Ano de O MIRANTE – área Associativos em 2016. Licenciado em História, disse em entrevista a O MIRANTE (ver edição 18 Fevereiro 2016), que era um homem de fé sobretudo nos momentos mais difíceis.

Francisco Vieira nasceu a 26 de Janeiro de 1957 na Cova da Iria, em Fátima. O facto de ter nascido num local tão religioso e de ter feito o ensino primário num Colégio de Freiras fê-lo sentir o apelo do sacerdócio. Era sobrinho-neto da irmã Lúcia, uma dos três pastorinhos que presenciaram as Aparições de Fátima, em 1917. Aos oito anos já tomava conta da loja de venda de santos dos seus pais ao domingo, uma experiência dura que lhe ensinou muito. “Ainda nem sabia fazer bem as contas e às vezes enganava-me a fazer o troco. Apesar da dureza que era trabalhar todos os dias depois da escola e aos fins-de-semana aprendi que o trabalho é o bem mais essencial e que devíamos saber valorizá-lo quando o temos. Aprendi também que a persistência é muito importante. As coisas demoram muito a chegar mas temos que saber ser pacientes”, afirmava.

Ainda na entrevista a O MIRANTE, o então presidente da ACISO acrescentava que esses tempos o prepararam para a vida “muito bem” porque deram-lhe a capacidade de persistência e também uma grande humildade perante a vida e as pessoas. “Aprendi a mandar porque é preciso saber mandar. Para se mandar tem que se saber fazer e quem não sabe mandar nunca saberá liderar, dirigir e orientar”, sublinhou. Com quinze anos era o presidente da associação da sua rua. Em criança nunca sonhou ter uma profissão mas sabia que o seu futuro passaria por trabalhar em dinâmicas de grupo uma vez que sempre teve grande disponibilidade para as causas colectivas.

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