Sociedade | 22-12-2017 13:02

Família de Santiago acredita no milagre da recuperação

Família de Santiago acredita no milagre da recuperação

Família de Santiago precisa de ajuda para pagar tratamentos.

“A minha maior felicidade era ver o meu Santiago recuperado. Daria a minha vida pela sua felicidade”. O desabafo emocionado é de Teresa Rodrigues, avó paterna de Santiago e cuidadora a tempo inteiro do neto, quase a completar 10 anos, que em Maio de 2012 caiu numa fossa séptica, de onde foi resgatado já inanimado. O acidente provocou-lhe paralisia cerebral e a família não desiste de lutar pela sua recuperação.


A criança está a recuperar graças aos tratamentos, primeiro numa clínica de Espinho, e agora numa clínica da Maia, com técnicos cubanos. Tudo possível graças à onda de solidariedade que se gerou depois do acidente e que tem permitido pagar os tratamentos, conta Teresa Rodrigues.


Santiago Rodrigues tinha cinco anos quando caiu numa fossa séptica junto à casa da avó, em Vale Carneiro, concelho de Tomar, quando brincava com um gato, no final da tarde de 14 de Maio de 2012, depois de mais um dia normal na pré-escola. O acidente provocou-lhe paralisia cerebral, levando a família a iniciar uma cruzada pela sua recuperação.


Teresa Rodrigues contou a O MIRANTE que o dia do acidente foi o pior da sua vida. Santiago era, então, o primeiro e único neto de Teresa. O filho de Teresa, Fábio Rodrigues, foi pai com apenas vinte anos, e Liliana Manso, a mãe de Santiago tinha apenas dezasseis anos quando o menino nasceu.

“Eram tão jovens”, diz Teresa, “por isso decidi ajudá-los a criar o Santiago”.
“Eu e a minha filha Filipa, madrinha de Santiago, fizemos sempre tudo para ele fosse um menino feliz e com as melhores condições de vida que a família podia dar”, conta a avó. Tudo correu bem, até que a tragédia lhes bateu à porta naquele final de tarde inesquecível pelas piores razões.


Santiago Rodrigues esteve dentro da fossa o tempo suficiente para lhe provocar uma paragem cardiorrespiratória, que o privou de oxigénio cerca de uma hora, provocando-lhe uma paralisia cerebral quase impossível de reverter, segundo os médicos do Hospital de Santa Maria, onde esteve internado nos cuidados intensivos mais de um mês.

Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE AQUI

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