Sociedade | 24-12-2017 16:02

Vendedores mais velhos e mais novos não usam balanças no Mercado de Ourém

Vendedores mais velhos e mais novos não usam balanças no Mercado de Ourém
FEIRAS E MERCADOS

Jovino Santos casou-se com uma vendedora de tremoço e Elsa Claro seguiu pisadas da família

Jovino Santos nunca tinha ido a um mercado até ao dia em viu uma rapariga muito bonita de cabelos pretos a vender tremoços na fábrica Barroca onde trabalhava como serralheiro mecânico. Conversaram e tornaram-se amigos mas quis o destino que se afastasse para ir para a tropa em Angola. Maria esperou e, mal Jovino regressou, casaram-se. Foi quando começaram a vender os dois no mercado municipal de Ourém. “Na altura, o espaço era amplo e havia muita clientela. Agora já não compensa”, confessa o vendedor de cabelo grisalho e com um rosto marcado com rugas enquanto aponta para as maçãs e pêras dispostas na sua bancada.


Há 47 anos no mercado, o vendedor de Carregal, concelho de Ourém, não tem dúvidas que este novo mercado tem muito melhores condições e mais espaço. O problema está na disposição das bancas e nos preços praticados. “Não entendo o porquê da altura dos muros que dividem as bancas e porque uns pagam mais que outros. Deviam ser repensadas certas situações”, admite Jovino Santos, 77 anos, enquanto atende mais um cliente, que leva umas maçãs. A mulher, vestida com um avental azul, sentada num banco de madeira, come uma tangerina e observa o movimento do mercado.

Reportagem completa na edição semanal de O MIRANTE AQUI

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