Sociedade | 30-04-2018 14:30

Museu da Vida de Cristo em Fátima vai a leilão por um valor total de 5,3 milhões

Museu da Vida de Cristo em Fátima vai a leilão por um valor total de 5,3 milhões
Foto O MIRANTE

Em Outubro de 2017, houve uma primeira tentativa de venda, através da abertura de propostas em carta fechada, mas não houve propostas.

O edifício do Museu da Vida de Cristo, em Fátima, vai a leilão na quarta-feira, 2 de Maio, por um valor total de cerca de 5,3 milhões de euros, disse hoje fonte da empresa leiloeira Leilosoc.

“O valor dos bens imóveis é de 4.456.063 euros e o dos bens móveis é de 836.187 euros”, adiantou fonte da Leilosoc, com sede no Porto e filial em Leiria, entre outras cidades.

Segundo esta fonte, no leilão, com início às 14h30 no hotel Estrela de Fátima, em Fátima, “vão existir várias combinações de venda, sendo a inicial a totalidade dos lotes”, seguindo-se, caso aquela não se concretize, a venda “lote a lote”, num total de 23.

A mesma fonte esclareceu que se trata de um “leilão público, pelo que quem quiser assistir pode fazê-lo e quem pretender licitar deve fazer a inscrição no momento”.

Na descrição do leilão, na página na Internet da leiloeira, refere-se que se trata do Museu da Vida de Cristo, com 210 figuras de cera, 16 estabelecimentos comerciais e parque de estacionamento com dois pisos.

O mais caro dos lotes a leilão é o número 01, o museu, instalado num edifício de três pisos com quase três mil metros quadrados, tem um valor base de cerca de 3,3 milhões de euros. Neste lote há a somar os cenários bíblicos (798.522,19 euros), mobiliário (cerca de 16 mil euros) e ‘stock’ da loja (na ordem dos 21 mil euros).

O museu da Vida de Cristo foi inaugurado em Abril de 2007. Tem um acervo de 210 figuras de cera, distribuídas por 33 cenas, o mesmo número de anos que viveu Jesus.

Em 28 de Março de 2017, a assembleia de credores da Vida de Cristo, Parques Temáticos, dona do museu determinou, na Secção de Comércio da Comarca de Santarém, o encerramento da actividade e a venda dos activos da empresa.

A decisão, que apenas contou com o voto contra do representante dos trabalhadores, foi tomada por três dos credores, tendo ficado a comissão de credores a ser presidida pela Caixa Geral de Depósitos, principal credora (3,6 milhões de euros dos 6,1 milhões em dívida).

Em Outubro de 2017, houve uma primeira tentativa de venda, através da abertura de propostas em carta fechada, mas não houve propostas.

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