Sociedade | 07-05-2018 17:03

Museu da Vida de Cristo, em Fátima, comprado na totalidade por associação religiosa portuguesa

Museu da Vida de Cristo, em Fátima, comprado na totalidade por associação religiosa portuguesa
Foto O MIRANTE

Edifício e totalidade dos bens foram adquiridos por 5,3 milhões de euros.

O Museu da Vida de Cristo, em Fátima, foi comprado na totalidade pelo valor de 5,3 milhões de euros pelo comprador que durante o leilão, que decorreu na quarta-feira, 2 de Maio, fez uma proposta para aquisição de todo o edifício e totalidade dos bens. Na altura, o negócio ficou embargado por um período de 12 horas uma vez que a proposta não cumpria todos os requisitos exigidos pela leiloeira. No entanto, essa situação foi regularizada e a proposta foi aceite pela Leilosoc. O novo dono do edifício do Museu da Vida de Cristo, e da totalidade dos bens, é uma associação religiosa portuguesa.

No leilão estiveram presentes cerca de 25 pessoas que ainda fizeram registo de oferta para quatro lojas, o que não se veio a concretizar devido à compra total do edifício. “O valor dos bens imóveis é de 4.456.063 euros e o dos bens móveis é de 836.187 euros”, disse fonte da Leilosoc, com sede no Porto e filial em Leiria, entre outras cidades, à Agência Lusa. Na descrição do leilão, na página na Internet da leiloeira, refere-se que se trata do Museu da Vida de Cristo, com 210 figuras de cera, 16 estabelecimentos comerciais e parque de estacionamento com dois pisos. O Museu da Vida de Cristo foi inaugurado em Abril de 2007. Tem um acervo de 210 figuras de cera, distribuídas por 33 cenas, o mesmo número de anos que viveu Jesus.

Em 28 de Março de 2017, a assembleia de credores da Vida de Cristo, Parques Temáticos, dona do museu, determinou, na Secção de Comércio da Comarca de Santarém, o encerramento da actividade e a venda dos activos da empresa. A decisão, que apenas contou com o voto contra do representante dos trabalhadores, foi tomada por três dos credores, tendo ficado a comissão de credores a ser presidida pela Caixa Geral de Depósitos, principal credora (3,6 milhões de euros dos 6,1 milhões em dívida). Em Outubro de 2017, houve uma primeira tentativa de venda, através da abertura de propostas em carta fechada, mas não foram recepcionadas propostas. A administradora de insolvência do espaço, Tatiana Brás, considerou que se trata de uma venda que, “atendendo ao tipo de activos, se reveste de alguma especificidade”.

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