Usar piercing dá estilo mas pode ser um problema
Os piercings fazem parte da cultura urbana, tornaram-se um acessório de moda como muitos outros e até já existe o Dia Internacional do Piercing Corporal, que se assinalou a 28 de Junho.
Já lhe mandaram esconder os piercings no trabalho e já foi olhada de lado, mas nada que impedisse Filipa Pais de continuar a colocar mais piercings no seu corpo. “É como andar numa montanha russa. A adrenalina sentida é tão boa que vale bastante a pena”, afirma a jovem de 29 anos que neste momento está à espera do seu primeiro filho. Uma condição que não a impede de ter 14 piercings no corpo, como na língua ou num mamilo. E não tem dúvidas que o piercing está mais que na moda: “Neste momento é mais difícil encontrar alguém sem piercing do que com pelo menos um. É que, para além de se poder tirar, não prejudica no dia-a-dia”.
A residir há quatro anos no Sardoal, Filipa Pais conta que foi com nove anos que fez o seu primeiro piercing. As suas amigas também tinham e a sua mãe autorizou. A partir daí nunca mais parou. “Comecei nas orelhas, depois fiz no nariz, no pescoço, no freio da boca, no umbigo, no mamilo e nos pulsos. “O que me doeu mais foi mesmo o do pescoço. Na altura tinha 16 anos e fui com o meu pai. Como era um piercing ‘surface’ senti tudo”, recorda.
Notícia desenvolvida na edição em papel já nas bancas