Sociedade | 17-08-2018 18:03
Santo Estêvão tem quartel mas não tem bombeiros
Em Santo Estêvão existe um quartel, actualmente fechado por falta de voluntários. A foto é de 2011
Moradores sentem-se inseguros e pedem reabertura desse equipamento.
Cerca de 200 moradores de Santo Estêvão, freguesia do concelho de Benavente, estão apreensivos e assinaram uma petição exigindo a reabertura do quartel dos bombeiros situado naquela localidade e que está fechado há alguns anos, tendo os meios aí existentes sido transferidos para Benavente.
“O mais insólito é o facto de diversas entidades e particulares terem doado, à então chamada secção de bombeiros de Santo Estêvão, veículos e meios mecanizados destinados à protecção civil e ao serviço do corpo de bombeiros [três ambulâncias e uma viatura de combate a incêndios] e esta ter sido, posteriormente, desactivada e os veículos e equipamentos terem sido deslocados para o quartel de Benavente, em prejuízo da freguesia e dos seus habitantes”, refere a petição que fala mesmo de uma “grave e perigosa” lacuna nos serviços de protecção civil.
No entanto, o recém-aprovado Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Benavente destaca que o quartel de Santo Estêvão deve continuar encerrado por não existirem lá voluntários nem bombeiros disponíveis para assegurar o serviço. Por isso, o socorro está centralizado nos quartéis de Samora Correia e Benavente.
Meios de socorro estão a 17 quilómetros
Sempre que é preciso socorro na zona de Santo Estêvão a resposta é assegurada pela corporação de Benavente, a que fica mais perto, a 17 quilómetros de distância. Mas como Santo Estêvão é uma freguesia rural, com áreas de floresta e montado, quem ali vive teme que um incêndio venha a causar fortes danos a pessoas e bens. O incêndio recente em Samora Correia veio novamente avivar esses receios.
Sempre que é preciso socorro na zona de Santo Estêvão a resposta é assegurada pela corporação de Benavente, a que fica mais perto, a 17 quilómetros de distância. Mas como Santo Estêvão é uma freguesia rural, com áreas de floresta e montado, quem ali vive teme que um incêndio venha a causar fortes danos a pessoas e bens. O incêndio recente em Samora Correia veio novamente avivar esses receios.
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