Sociedade | 13-09-2018 12:25

Apaixonados por heróis e vilões a representar a região nos palcos nacionais

Apaixonados por heróis e vilões a representar a região nos palcos nacionais

Cosplay é uma arte performativa ainda desconhecida das velhas gerações.

Há séries de televisão, banda desenhada, filmes ou jogos de computador que marcam quem os vê para sempre. E para algumas pessoas uma das formas de expressar essa paixão é através do “cosplay”, uma arte peformativa onde as pessoas se vestem, equipam e comunicam como se fossem os seus personagens favoritos na vida real.

Não se pense que isto é uma brincadeira de crianças ou uma máscara de carnaval: cada fato custa centenas de euros, a preparação de um traje envolve meses de trabalho e há até quem ganhe dinheiro com a experiência. O MIRANTE aproveitou no último fim-de-semana a boleia da Comic Con Portugal, um evento de cultura pop realizado em Algés, para conhecer três “cosplayers” que foram representar a região do Ribatejo naquele palco nacional.

Uma delas, Irina Costa, acabou mesmo por vencer o prémio de melhor traje. “É quase como um teatro, podermos representar figuras da cultura pop que admiramos, seja de jogos, filmes, séries, animes ou bandas desenhadas. Mostramos o nosso amor pela personagem e encarnamos a sua figura”, conta. Irina, natural de Santarém mas a viver em Alverca, é instrutora de fitness e trabalha na linha técnica de avarias de uma operadora de comunicações. Quando veste um traje é como se assumisse uma nova identidade. A sua Lara Croft, personagem da saga Tomb Raider, é uma das mais conhecidas. “Os mais velhos ainda não compreendem bem o que fazemos mas acho que isso é natural. Vestimos a pele de heróis que nos inspiram. É como pintar um quadro, com a diferença de que assim também ganhamos competências úteis para o dia a dia, na área dos trabalhos manuais”, conta.

Já Tairone Gonçalves tem 28 anos e é de Foros de Salvaterra. Trabalha no apoio ao cliente em jogos mobile. “Sempre tive vontade de fazer cosplay porque achava que podia ser divertido representar um personagem que gostamos. Como era muito tímido nunca o fiz mas no último ano a conversar com amigos ganhei coragem e avancei”, conta. Andou vestido de Anakin Skywalker, da saga Star Wars, na Comic Con. Durante o evento dezenas de pessoas param e pedem para tirar fotografias com os cosplayers. “Poder partilhar a nossa paixão pelas personagens com outras pessoas é muito divertido”, conta. Tairone confessa já ter gasto umas centenas de euros em fatos.

NOTÍCIA DESENVOLVIDA NA EDIÇÃO EM PAPEL JÁ NAS BANCAS

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