Sociedade | 25-06-2019 10:29

Sindicato aponta adesão à greve na limpeza do hospital de Abrantes perto dos 90%

Sindicato aponta adesão à greve na limpeza do hospital de Abrantes perto dos 90%

Trabalhadores reivindicam, entre outros, o aumento de 1,80 euros para os 4,77 euros de subsídio de alimentação por dia.

O sindicato que representa os trabalhadores da Operandus, responsável pela limpeza no hospital de Abrantes, em greve na segunda-feira, afirmou que foi registada uma adesão de 90% no período da tarde, tendo a empresa cumprido com os serviços mínimos.

"No turno da manhã, a adesão foi boa, de cerca de 65%, e no período da tarde, que começou às 16h00, a adesão foi de 90%, com três funcionárias das 24 escaladas, a trabalhar", disse à Lusa Vivalda Silva, do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas (STAD).

A greve de 24 horas, que começou às 08h00 de 24 de Junho, tem em vista exigir à empresa industrial de limpeza Operandus que "respeite os acordos de condições específicas quanto a horários de trabalho e subsídios de risco, transporte e alimentação", e que "acabe com a intimidação" entre os 60 funcionários de limpeza daquela unidade hospitalar, que trabalham em vários horários.

Os trabalhadores reivindicam, em concreto, um aumento de 1,80 euros para 4,77 euros de subsídio de alimentação/dia, um aumento do subsídio de risco de 0,50 cêntimos para 2,15 euros, o pagamento de 30 euros de subsídio de transporte e um aumento do salário mínimo praticado de 600 euros para 680 euros, além da discussão do pagamento de horas nocturnas e feriados, entre outros.

As afirmações e reivindicações do STAD foram na segunda-feira rejeitadas pela empresa que, em comunicado enviado à Lusa, explica que "o acordo assinado com a Iberlim não tem aplicabilidade à Operandus, uma vez que a sua entrada em vigor foi posterior ao início da prestação de serviços da Operandus” no CHMT [Centro Hospitalar do Médio Tejo, de que faz parte o hospital de Abrantes], "não se transmitindo" para aquela entidade.

A Iberlim era a anterior empresa prestadora deste serviço.

A Operandus refere ainda que "a afirmação de que as trabalhadoras são perseguidas, intimidadas e reprimidas pelas chefias do hospital de Abrantes não passa de pura fabulação", tendo assegurado reger-se por "princípios de total legalidade e tendo o maior respeito pelos direitos e dignidade dos seus trabalhadores".

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