Vindimar um sonho
Maria de Fátima Garrido
A reportagem publicada na edição de 31 de Outubro de O MIRANTE com o título “Embaixatriz do concelho coroada no Ateneu Artístico Cartaxense – Cartaxo elege rainha das vindimas”, levou-me a escrever esta carta relatando um caso directamente relacionado com o tema. Não sei bem qual a entidade responsável pelo que se passou, se a Direcção do Rancho Folclorico “ Os Campinos” de Vila Chã de Ourique, entidade organizadora do evento “ Rainha das Vindimas” na freguesia de Vila Chã de Ourique, se a Junta de Freguesia juntamente com a Camara Municipal do Cartaxo, esta última organizadora do evento a nível de concelho. O que é certo é que a minha filha que foi eleita Rainha das Vindimas na eleição realizada no dia 22 de Junho de 2002 em Vila Chã de Ourique, foi desclassificada, não podendo assim representar a freguesia na final relatada na vossa reportagem, com a alegação de, nesse período de tempo, ter mudado de residência.A Camara Municipal comete o primeiro erro em não entregar o regulamento do concurso antes da sua realização, só o tendo feito no fim da eleição. Mas também lamento que a Direcção do Rancho, não tendo qualquer tipo de regulamento, tenha aceite sem entraves a inscrição da minha filha. Digo mais: convidando-a a participar. Ora eu, como qualquer mãe que se preze não pude ficar satisfeita. Se ficaram descontentes com o resultado, a minha filha não tem culpa, pois houve quem ficasse muito contente. Prova disso foram as mensagens de parabéns que recebeu. Como é lógico numa eleição não se pode agradar a todos, mas daí “inventarem” desculpas tão ridículas, não dá para acreditar. Estou de consciencia tranquila. A minha filha nasceu, baptizou-se em Vila Chã de Ourique, terra que considerou desde sempre como sendo a “sua terra”. Devido a circunstâncias da vida ausentamo-nos temporariamente (ainda não sabendo se definitivamente ou não) sem mudar de residência, para um concelho próximo no passado mês de Agosto. Motivo esse que originou a tão inesperada e injusta desclassificação.Desiludiram os sonhos de uma menina de 15 anos que só desejava representar a sua freguesia na final do concelho, com empenho, garra e vontade. Maria de Fátima Garrido – Vila Chã de Ourique
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