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Escola Superior de Gestão assina protocolo com Caixa Geral de Depósitos

Os alunos da Escola Superior de Gestão de Santarém que frequentam o curso MBA Executive dispõem de uma “linha de crédito específica com taxa atractiva e condições especiais de prazo de pagamento”.

A Escola Superior de Gestão e a Caixa Geral de Depósitos assinaram na sexta-feira à tarde, durante a sessão solene do dia da escola, um protocolo de colaboração. A parceria garante o “apoio financeiro sob a forma de patrocínio ao curso MBA Executive em Gestão de Empresas e, aos alunos que frequentam o curso, facilidades de pagamento através de uma linha de crédito específica para o efeito com taxa atractiva e condições especiais de prazo de pagamento”.O primeiro MBA Executive em Gestão de Empresas, organizado pelo Idersant com a colaboração da Escola Superior de Gestão de Santarém, prolonga-se até Dezembro deste ano. A formação destina-se a “diplomados com conhecimentos de gestão, economia ou áreas afins”, mas também àqueles que “mesmo não sendo licenciados possuem uma grande experiência no mundo empresarial”. No dia em que a instituição comemorou 17 anos, o presidente do Conselho Directivo da Escola Superior de Gestão, Manuel António Ramos, lembrou que se vive um quadro geral com especificidades. Internamente fecha-se mais um ciclo de vida da escola com a conclusão em breve do mandato dos órgãos de gestão em funções.A nível geral “vive-se um clima de mudança política e legislativa, cujo alcance não é inteiramente conhecido, mas que está já a afectar as instituições do ensino superior”, afirmou.CRISE NO ENSINO SUPERIORAs palavras de Manuel Ramos foram de encontro ao discurso do presidente do conselho directivo da Escola Superior de Educação de Santarém, Pedro Manique, que no dia da instituição também se queixou das dificuldades orçamentais.Manuel Ramos considera também que o novo regime jurídico do ensino superior põe em causa a continuação de alguns cursos e algumas escolas “sob o pretexto do excesso de diplomados em algumas áreas”. O responsável garante que a escola está atenta e tem-se preparado para dar resposta às necessidades formativas da região e do país.Embora os tempos que correm sejam de “redução drástica dos candidatos ao ensino superior” a escola já adoptou critérios de selecção com a introdução da nota mínima de 9,5 valores, antecipando as deliberações tomadas pelo Ministério da Ciência e do Ensino Superior. “Só com qualidade e exigência o ensino superior pode responder aos objectivos oficialmente estabelecidos e dar resposta às necessidades da sociedade”, garante.Além das actividades lectivas a instituição tem promovido uma forte ligação ao tecido empresarial da região. É parceria da Associação Empresarial da Região de Santarém na criação do Instituto do Desenvolvimento Empresarial e está a constituir a Escola de Negócios do Vale do Tejo com a Câmara do Cartaxo.A ampliação do edifício M e a construção de uma nova biblioteca são exemplos do esforço da instituição. Os investimentos foram financiados pelo orçamento privativo da escola e pelo PIDDAC.As obras do edifício M, onde irão funcionar seis salas, nove gabinetes para docentes e um centro de informática, estão quase concluídas. O investimento rondou os 800 mil euros (160 mil contos).A nova biblioteca da escola, ainda em construção, irá funcionar 24 horas por dia no ano lectivo de 2003/ 2004. Manuel Ramos adianta que teve como referência uma biblioteca em Valença, onde os alunos estudam durante a noite.O presidente do Instituto Politécnico de Santarém, Jorge Justino, que conferiu um público louvor à escola, garantiu que não está em risco a sobrevivência de instituições como o Politécnico de Santarém, embora reconheça que todo o ensino superior com a “grave situação económica”. O ensino sofre com o défice orçamental, com a diminuição do número de candidatos e a não execução do PIDDAC em alguns projectos ainda agrava a situação. “É nos tempos de crise que podemos mostrar todo o nosso valor. E esta escola já não precisa de provar mais nada. Já tem reconhecimento nacional e internacional”, afirmou. Durante a sessão solene o administrador executivo da Pararede, Paulo Ramos, falou sobre “economia digital – verdade ou mentira?”. Para o especialista a era digital não implicou a alteração de regras - a nova economia baseia-se nos mesmos princípios que a economia tradicional.

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