Conforme explicou o presidente da câmara deste empréstimo depende a execução do plano plurianual de investimentos. “A contracção deste empréstimo é decisivo para que a câmara possa efectuar as obras que já têm comparticipação assegurada e outras que vão ser candidatadas a fundos comunitários. Obras essas que visam a melhoria das condições de vida da população, avisou logo à partida Luís Azevedo. Todos os eleitos concordaram com a contracção do empréstimo. No entanto a bancada do PS colocou em dúvida a possibilidade do empréstimo ser aprovado pelo Tribunal de Contas, tendo em conta as actuais restrições impostas às autarquias relativamente à contracção de novas dívidas. Luís Azevedo aceitou o alerta, mas sublinhou que vai ser feita “uma informação muito concreta e pormenorizada” sobre as obras onde vai ser aplicado o dinheiro. “Por isso espero que a nossa proposta seja aceite pelo Tribunal de Contas. Se assim não acontecer vai mesmo ser impossível concretizar a maior parte das obras”, acrescentou.ORÇAMENTO SÉRIO E CORRECTONesta sessão da assembleia foi também aprovado, com a abstenção dos dois eleitos da CDU, o orçamento para 2003. Ao todo a autarquia espera ter uma receita de 21 milhões de euros, dos quais 13 milhões são de receitas de capital e 8 milhões de receitas correntes. “Apresentamos um mapa de receitas muito próximo do que é real, não fizemos qualquer inflação e com isso queremos mostrar a realidade das receitas que tem o nosso município”, explicou Luís Azevedo, salientando que este montante não dá para grandes investimentos.A construção de habitação social, de redes de esgotos, pavilhão desportivo, melhoria do ambiente e requalificação da parte histórica da vila, são algumas das áreas prioritárias em termos de investimento. Um milhão de euros vai também ser usado para amortizar dívidas a fornecedores.