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O PCP, a EMEF e os franceses

O Partido Comunista Português acusa a CP de estar a encomendar serviços de manutenção de material circulante a empresas estrangeiras, violando o protocolo celebrado em 1993 com a EMEF - Empresa de Manutenção de Equipamentos Ferroviários, de que é a principal accionista e cliente. Um acordo onde se previa que esse tipo de serviços fosse prestado à CP pela empresa que tem as suas oficinas no Entroncamento e de onde esta extrairia a maior parte dos seus ganhos.Essa situação, segundo se lê no requerimento que a deputada comunista Luísa Mesquita dirigiu recentemente ao Governo, “aumentou deliberadamente e inevitavelmente o número de trabalhadores excedentários, subalternizou as potencialidades e as capacidades técnicas da EMEF e fragilizou naturalmente a situação financeira da empresa”.Mais: a deputada denuncia ainda que a empresa francesa que está a executar esses serviços, por não ter instalações em Portugal, ocupou “uma das melhores oficinas da EMEF” no Entroncamento, “obrigando à deslocalização dos trabalhadores portugueses para outras áreas, sem as condições necessárias à realização do seu trabalho”.Ainda segundo a mesma fonte, se o protocolo fosse cumprido esses trabalhos seriam da responsabilidade da EMEF, pelo que Luísa Mesquita questiona se é do conhecimento da tutela o conteúdo desse protocolo entre a EMEF e a CP e se o mesmo se encontra em vigor.Em caso afirmativo, pergunta ao Governo como avalia a “secundarização e a desvalorização do aparelho produtivo nacional no sector dos transportes”. E indaga ao abrigo de que legislação “ocorre a ocupação das instalações da EMEF por quadros afectos à empresa francesa ALSTOM”.

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