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Mobiliário inovador para decorar o lar

Reino do Móvel abre às “portas” de Santarém
A loja de mobiliário “Reino do Móvel”, um volumoso edifício espelhado com dois pisos, foi inaugurada no sábado, em Santarém. Localizado na confluência da Rua O com a EN3, a algumas centenas de metros da entrada Santarém, perto do CNEMA, o “Reino do Móvel” significa uma aposta arrojada de empresários com tradição no sector, naturais de Amiais de Baixo.O novo espaço comercial é da responsabilidade do empresário Paulo Louriceira, sócio gerente da empresa em conjunto com o pai, Evaristo Louriceira Júnior, e o irmão, Tiago Louriceira, e destina-se ao comércio de mobiliário. O “Reino do Móvel” possui uma área total de show-room a rondar os 1300 metros quadrados. Trata-se de um espaço comercial que impressiona por fora, pela agradibilidade exterior, tanto do edifício como do espaço envolvente, como pelo seu interior. Não só pelo mobiliário exposto mas também pela visibilidade para o exterior e pela claridade que entra em todos os recantos da casa. Um amplo espaço que alberga, tanto no piso térreo como na galeria criada no segundo andar, uma grande variedade de mobiliário para o recheio do lar. Desde o estilo mais moderno ao contemporâneo, passando pelo clássico e pela linha rústica. Em cada uma destas vertentes encontra-se um vasto leque de sofás, camas, móveis de sala, mesas e todo o tipo de artigos que “forram” a casa. Tudo sem apertos para que o cliente possa circular à vontade. A matéria prima preponderante do mobiliário é a madeira, maioritariamente na base da faia, cerejeira, castanho, nogueira, madeiras exóticas e também o pinho. Paulo Louriceira refere que o Reino do Móvel está aberto a todos os clientes, dispondo para tal de uma boa relação tripartida entre um design inovador, qualidade dos artigos e preço ajustados. Paulo Louriceira, natural de Amiais de Baixo, está a dar seguimento ao negócio no ramo do mobiliário, que o avô iniciou há cerca de 80 anos. “Nessa altura começou por ser um marceneiro bastante vocacionado para o trabalho com a madeira e uma das poucas pessoas a fazer móveis em toda a região centro”, relembra.Esta aposta em Santarém representa uma tendência crescente de abandono do comércio nas aldeias e vilas, que se começa a instalar nas grandes cidades. Segundo refere o sócio gerente do Reino do Móvel, “a cidade já merecia ter um projecto desta natureza”, salienta o empresário que espera contar com o apoio dos clientes desta e de outras regiões.O Reino do Móvel demorou cerca de dois anos a tomar corpo e representou um investimento superior a meio milhão de euros, num percurso que não foi feito de facilidades. É que além de ter transformado o Alto da Calçadinha num espaço mais plano, agora base da empresa, Paulo Louriceira ainda teve de contar a habitual morosidade de procedimentos da administração pública. “É uma das críticas que faço aos nossos órgãos autárquicos. O empresário que quer ir para a frente e dispõe de capital para investir vê-se confrontado com uma série de condutas e burocracias de ordem variada, que o leva o desanimar e por vezes a desistir”, garante. Um “sistema” que na sua opinião é dissuasor do interesse dos empresários.Para já Paulo Louriceira manifesta-se interessado em que o Reino do Móvel ganhe o mercado e se consolide em Santarém, mas apesar do forte investimento realizado não põe de lado a hipótese de se lançar em outros projectos.

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