O Benfica ainda não respondeu a Silvino Sequeira, presidente da Câmara de Rio Maior, se aceita ou não treinar diariamente no Centro de Estágios da cidade. É o que refere o autarca, que aguarda por um contacto de Luís Filipe Vieira, presidente da SAD encarnada para saber se Rio Maior levou vantagem sobre as instalações do Real Clube de Massamá na “corrida” à vinda do Benfica. Recorde-se que foi José António Camacho, técnico espanhol dos encarnados, a colocar algumas condições para ali poder treinar. A principal tem a ver com a demolição de uma das paredes do balneário do centro de estágios para poder albergar todos os jogadores do plantel.Obras que Silvino Sequeira apelida de simples de executar em dois ou três dias e que vão avançar mesmo que a resposta dos encarnados seja negativa. Segundo nos referiu, apesar da satisfação manifestada pelo treinador do Benfica em relação à qualidade das instalações o maior obstáculo à vinda do Benfica prende-se com a distância de cerca de 100 quilómetros que separam Lisboa da cidade ribatejana. “José António Camacho disse-me que fazer quase 200 quilómetros de vez em quando para vir estagiar não custa mas que manter essa rotina diariamente poderá ser desgastante”, revelou Silvino Sequeira.O certo é que o edil de Rio Maior está a fazer todos os esforços para que a negociação tenha um final feliz, confessando não se poder ignorar a projecção que a vinda de um clube como o Benfica para a cidade poderá acarretar.