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Decisão sobre o nó do Cartaxo dentro de um mês

Presidente da autarquia está confiante na construção do acesso directo à A1
A decisão final sobre a construção ou não do nó de acesso directo do Cartaxo à Auto-estrada do Norte (A1) deverá ser tomada dentro de cerca de um mês. Na passada sexta-feira, o presidente da autarquia, o socialista Paulo Caldas, esteve reunido com responsáveis da Brisa, empresa concessionária da A1, para apresentar uma proposta que prevê uma parceria entre a Câmara, o Governo e a empresa concessionária.A proposta, já aprovada pelo executivo cartaxeiro, prevê a divisão dos custos da construção do nó pelas três entidades, e parece ter recolhido simpatia, quer junto da Brisa, quer também junto do Ministério das Obras Públicas.Os números apresentados por Paulo Caldas, que tem carta branca da restante vereação para negociar este assunto, apontam para que a autarquia suporte 20 por cento dos 3 milhões de euros previstos como custo total, enquanto a administração central avançaria com cerca de 33 por cento (1 milhão de euros) e a Brisa os restantes 47 por cento (1 milhão e quatrocentos mil euros)Da reunião com a empresa concessionária da A1, efectuada no dia 17, saiu o entendimento para a realização, no prazo de 30 dias, de um estudo de tráfego que sirva de suporte à tomada de decisão. A urgência do estudo tem a ver com a necessidade de decidir rapidamente, uma vez que a construção do nó, a concretizar-se, terá de ser feita durante o alargamento da A1 para três faixas em cada sentido entre Aveiras e Santarém, cujas obras estão previstas iniciarem-se no final deste semestre.No caso do estudo não vir a ser muito favorável à construção do nó, Paulo Caldas acredita que, mesmo assim, as obras podem avançar, graças ao empenho dos parceiros e ao esforço que a autarquia tem feito na consolidação de um lobby regional que envolve não só outras autarquias da região, como a própria associação empresarial (Nersant). “O estudo é apenas um dos elementos da decisão. Conto com total empenho dos parceiros para garantir a construção do nó”, reforçou o autarca.Para conseguir os 600 milhões de euros necessários, o presidente da Câmara do Cartaxo revela que já há um acordo de princípio para que a verba seja financiada ao abrigo do terceiro Quadro Comunitário de Apoio (III QCA).Recorde-se que a construção do nó de acesso directo do Cartaxo à A1, a realizar em princípio através da estrada que liga aquela cidade a Almoster, é um desejo antigo dos autarcas daquele concelho, mas tem esbarrado sempre com a oposição da Brisa, que considera os custos demasiado elevados para o tráfego que ali irá circular. Com esta proposta de repartição de custos, a empresa poderá reequacionar a sua posição.

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