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As obras, paradas há meses, vão agora avançar por iniciativa da câmara

Parque de estacionamento subterrâneo vai avançar

Câmara de Alpiarça tomou a posse administrativa das obras

O parque de estacionamento subterrâneo, junto à sede de Os Águias, em Alpiarça, vai ser concluído pela câmara municipal. A empreitada tinha sido adjudicada à Conegil, mas estava atrasada por alegadas dificuldades financeiras do construtor. A autarquia já tomou posse administrativa da obra.

Ao fim de mais de um ano de atraso e de muitos problemas no trânsito, parece estar encontrada a solução para a conclusão do parque de estacionamento subterrâneo de Alpiarça. A câmara municipal tomou posse administrativa da obra na semana passada, após um processo jurídico nesse sentido. As obras já estavam paradas há largos meses, alegadamente devido a dificuldades financeiras da empresa Conegil, que ganhou o concurso.Segundo o presidente da autarquia, Joaquim Rosa do Céu, esta foi a única solução encontrada para resolver a situação, uma vez que a empresa já deveria ter entregue a obra em 2001, mas até ao momento apenas foram feitos dois terços dos trabalhos. A obra, junto ao largo dos Águias, faz parte da reconversão do centro cívico da vila, orçada em 1.815.938 euros, dos quais 1.089.564 euros são de comparticipação comunitária. Para acabar o conjunto de intervenções ainda falta gastar 1 milhão de euros. Para além do parque de estacionamento, as intervenções para a zona incluem a revitalização do largo dos Águias e a construção de uma praceta por cima do parque de estacionamento. Intervenções que não podem avançar enquanto o parque subterrâneo não estiver concluído.Para acabar o parque, falta fazer a deslocação de um posto de transformação (PT) situado no local, a conclusão da placa de cobertura do parque e as rampas de acesso ao espaço subterrâneo, entre outros. Estes trabalhos vão ser feitos por administração directa, pelo que a câmara já lançou um concurso limitado para os trabalhos de deslocação do PT para outro espaço da zona. Os restantes trabalhos vão ser feitos por fases até à conclusão total do equipamento.O presidente da autarquia, Joaquim Rosa do Céu, espera resolver esta situação de angústia até ao fim deste ano, altura em que espera inaugurar a obra. “Esta obra já me causou muitos cabelos brancos e prejudicou bastante a população. Isto porque o arrastar dos trabalhos causou incómodos como o levantamento de pó e estrangulamentos no trânsito”, salientou.Para o autarca, a determinada altura passou a haver a imagem de que esta “era uma obra que parecia não ter fim. Isso deu azo inclusivamente a boatos que apontavam no sentido de que a câmara não tinha dinheiro para fazer a obra”, acrescentou Rosa do Céu. Já em 6 de Junho do ano passado o presidente da autarquia se tinha insurgido contra o andamento dos trabalhos. Na altura Rosa do Céu dizia que estava “a viver uma grande angústia”, porque os trabalhos tinham começado em 2001 e eram para terminar no final desse ano, mas pouco tempo depois do seu início a obra praticamente andava a passo de caracol. Nessa altura a situação causou diversas dificuldades. O autarca referia que as obras estavam a “condicionar e limitar a qualidade de vida das pessoas que habitam na zona”. E por causa disso a autarquia foi obrigada a fazer gastos adicionais, uma vez que teve que alcatroar provisoriamente uma estrada para fazer o desvio do trânsito. Recorde-se que devido à construção do parque de estacionamento, a Estrada Nacional 118, que atravessa a vila, foi cortada num sentido naquele local durante mais de 4 meses. No sentido de arranjar uma solução, o presidente da autarquia desde Junho de 2002 que manteve contactos sucessivos com a empresa que pertence ao grupo HLC. Na mesma altura chegou-se à conclusão que Alpiarça não era a única a sofrer com as dificuldades da Conegil. Sete novos quartéis da GNR e PSP em todo o país, estavam também com atrasos significativos.
As obras, paradas há meses, vão agora avançar por iniciativa da câmara

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