Não concordamos mas aprovamos
A política à portuguesa tem razões que a razão desconhece e os exemplos são mais que pingos de chuva em dia de aguaceiro. Na segunda-feira, em Tomar, o executivo aprovou um empréstimo bancário, por unanimidade, apesar dos dois eleitos do PS, Fernando Santos e José Mendes, terem dito e redito que a decisão iria hipotecar o futuro do concelho.O empréstimo é no valor de 852.524 euros (cerca de 170 mil contos) – valor máximo da capacidade de endividamento da autarquia para este ano – e destina-se a suportar obras financiadas, em parte, por fundos comunitários, nomeadamente a criação de espaços de recreio e lazer e a execução do sistema de drenagem das águas residuais domésticas e pluviais das localidades de Asseiceira, Linhaceira e Santa Cita.Do ponto de vista do presidente da câmara, o social-democrata António Paiva, “seria criminoso” não aproveitar a oportunidade que agora surge depois do governo ter recuado na intenção de impedir os municípios de contrair empréstimos no decorrer deste ano. Os socialistas deviam estar a pensar o mesmo, senão não tinham votado a favor. Mas como oposição que se preze abre sempre a boca, nem que seja para entrar mosca, protestaram!!
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