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Assentis reforça-se para a I Divisão Distrital

Depois do título de campeão

O Assentis está de volta à I divisão da Associação de Futebol de Santarém e, desta vez, promete ficar. Pelo menos é essa a vontade de dirigentes e jogadores do clube da freguesia de Torres Novas porque “em futebol nada é definitivo”.

O presidente do clube sonha, mas com os pés bem assentes na terra. “O Assentis é um projecto muito recente, com quatro ou cinco anos e se queremos construir algo sólido temos de começar pelos alicerces. Não é assim que se fazem as casas?”, pergunta José Carlos Violante, adiantando que o clube está a crescer de forma estruturada e bem planeada.Para o dirigente, a equipa que jogou na época passada era incomparavelmente melhor do que a que disputou, um ano antes, a divisão maior do futebol distrital. “Há dois anos tínhamos muitas lacunas que colmatámos o ano passado e este ano, com os jogadores que ficaram e com os reforços, a nossa equipa tem tudo para lutar por um bom lugar”.Não foi por acaso que, pela primeira vez na sua história, o Assentis se sagrou campeão distrital da II divisão. E que apesar do parco orçamento à disposição consegue manter a “coluna vertebral” da equipa, indo inclusive buscar alguns jogadores já conceituados no distrito, como Bruno Ferreira, que trocou a camisola do Riachense pelo verde e amarelo de Assentis.Da época transacta mantêm-se Dragão, Luís Reis, Rogério, Marito, Sérgio Vaz, Garrincha, Tino, Ruben, Cazuza, Pedro e Paulito, a maioria dos quais disse “sim” aos dirigentes há meses, no jantar de final de época.Como reforços, o clube conseguiu ir buscar João Nina (ex-Mindense e que vestiu a camisola do Assentis há dois anos), David Graça e Deny, ambos vindos do Ouriense e Sandro, que na época passada jogou no Monsanto. José Carlos Violante disse ainda ter dois ou três “trunfos” na manga que, a confirmarem-se, darão ainda mais visibilidade ao Assentis.Uma visibilidade que teima em não passar para as empresas da zona. “Sem omeletes não se fazem ovos e numa freguesia onde não há empresas de dimensão capaz de patrocinar uma equipa de futebol é complicar arranjar patrocinadores”, adiantando que não se pode esquecer que o Assentis é uma equipa de aldeia.Para esta época o clube um orçamento pouco maior que o do ano transacto – cerca de oito mil contos. Uma quantia irrisória face “aos disparates” orçamentais que têm alguns dos seus concorrentes mas que não impede o clube de jogar de igual para igual. José Carlos Violante volta a pegar no exemplo da construção de uma casa – “há quem faça uma casa por 20 mil contos, há quem gaste 40 ou 50 mil na mesma casa, tudo depende dos objectivos de cada um. E qual é o objectivo do Assentis?“O nosso objectivo é consolidar a nossa posição na I divisão distrital. E porque não, um dia, subir aos nacionais”, diz. Mas para já entrar de peito feito na divisão maior do Futebol de Santarém e conseguir, jornada a jornada jogar o suficiente para garantir no final um lugar acima do meio da tabela.Na noite da comemoração dos campeões distritais da II divisão, o presidente da Câmara de Torres Novas garantiu publicamente que o Assentis iria este ano receber um apoio expressivamente maior daquele que tem sido deliberado em reunião do executivo. Deliberado, não dado, já que há três anos o dinheiro não entra.Por isso o Assentis não está à espera dos apoios da autarquia para arrancar com a época. O presidente gostaria é que a câmara cumprisse o acordo relativamente às obras efectuadas no Campo da Pinheira. “As verbas para o relvado foram dadas na íntegra mas faltam os dez mil euros prometidos para os balneários”.

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