A Criagás S.A. recebeu o Certificado de Qualidade ao abrigo da Norma ISO 9001:2000, em cerimónia realizada na passada quarta-feira, na Quinta da Mocho, Santarém. Aquela empresa do Grupo Lena, com sede no Cartaxo, trabalha na instalação, reconversão e reparação de redes de gás natural. O diploma correspondente à certificação foi entregue ao administrador, António Marcelino, pelo responsável do Burreau Veritas Quality International (BVQI).Perante uma plateia de empresários, técnicos, autarcas e outros ilustres convidados, António Marcelino agradeceu o apoio dos quadros técnicos da empresa, assim como de fornecedores, sub-empreiteiros e clientes, no processo de certificação, que coloca a empresa entre “as mais aptas do sector”, referiu. O momento foi aproveitado para referir que a empresa está de boa saúde como atesta o facto da carteira de encomendas de 2003 ser superior à do ano passado.O representante do BVQI salientou que a atribuição da certificação de qualidade à Criagás reconhece a sua capacidade em cumprir as exigências previstas, mas lembrou que o desafio mais importante será a melhoria da sua “performances”.Quem também não escondeu a sua satisfação pela distinção da Criagás foi Paulo Caldas, presidente da Câmara do Cartaxo, concelho onde a empresa está sediada. O autarca assegurou que a certificação de qualidade da Criagás orgulha o seu município e a região mas e que “constituiu um desafio para que a mesma se mantenha no patamar alcançado”. O edil do Cartaxo aproveitou o momento para criticar a rigidez do código de trabalho e da política fiscal, que considerou nociva ao pleno desenvolvimento das empresas. A Criagás S.A. foi criada em Fevereiro de 1999, posicionando-se, desde logo, no mercado, em projectos de instalação, manutenção e reparação de redes de gás doméstico e industrial, de obras públicas e de construção civil. A ligação ao Grupo Lena traduziu-se no aproveitamento do seu know-how para apresentar um produto com boa relação entre preço e qualidade. Conta com 37 funcionários, dos quais seis quadros superiores, 12 quadros médios e 19 técnicos, com a idade média a ultrapassar pouco os 30 anos. Num sector com cerca de 30 empresas credenciadas, a Criagás perspectiva a expansão, aproveitando o investimento nacional previsto para o sector, avaliado em cerca de 165 milhões de euros, num horizonte de dez anos. O seu âmbito de negócios expandiu-se a outros produtos e serviços, apostando na rede de distribuição de gás, climatização (painéis radiantes e ar condicionado) e parques reservatórios de GPL.É a rede de distribuição de gás que tem o maior peso na facturação da empresa, que apresenta um volume de negócios acumulado de cerca de dez milhões de euros. No primeiro ano um de existência alcançou um milhão de euros de facturação, ao passo que em 2002 o montante elevou-se a 2,7 milhões de euros. Para 2003 está previsto um volume de negócios superior a quatro milhões de euros. Em números, a Criagás já instalou redes de gás natural doméstico em 8100 fogos, 720 instalações em edifícios e 505 projectos para redes de gás, para citar alguns exemplos.É objectivo da administração da empresa para os próximos anos manter a quota de mercado alcançada e a obtenção de uma maior rentabilidade na produção. Assim como diversificar o negócio, expandindo-o cada vez mais à vertente na climatização e redes de água e apostar na internacionalização. A esse nível, o alvo são os mercado dos países da Europa de leste que conseguiram a sua pré-adesão à União Europeia.