Portugal com taxa de inactividade mais baixa do que média europeia
Portugal tem uma taxa de inactividade abaixo da média europeia, com 21,9 por cento das mulheres e 7,4 por cento dos homens sem trabalhar, quando na Europa os números sobem para 27,7 e 7,7, respectivamente.De acordo com um comunicado do Eurostat (gabinete de estatísticas da EU) e referindo-se a dados de 2001 a taxa de inactividade em Portugal era mais baixa do que a dos países vizinhos do sul da Europa.Excepção à Grécia, onde a taxa de inactividade dos homens era de seis por cento, embora nas mulheres subisse para os 38,7 por cento (Portugal tinha 21,9).Segundo as estatísticas, a taxa de inactividade (que compreende os que não trabalham, estejam ou não à procura de emprego) das mulheres do norte da Europa (Dinamarca, Finlândia ou Suécia) é menor do que a registada nos países do sul, casos da Itália (40 por cento), Grécia ou Espanha (39,2 pc).São também nestes países do sul as maiores diferenças entre a taxa de inactividade entre homens e mulheres. Em Espanha, por exemplo, é de 8,4 para os homens e 39,2 para as mulheres.Em Portugal, segundo o Eurostat, a taxa de inactividade das mulheres é mais baixa do que países como o Reino Unido, a Bélgica ou a Alemanha.Em relação aos homens, Portugal regista uma taxa (7,4) também das mais baixas, com a Suécia, a Itália e a Bélgica a ultrapassarem os nove por cento. O Luxemburgo, com 5,8 por cento, tem a taxa de inactividade masculina mais baixa.O estudo englobou cidadãos com idades compreendidas entre os 25 e os 54 anos (idade de “forte actividade”), tendo sido considerado para a taxa de inactividade factores como o desemprego, a doença ou a invalidez, as responsabilidades familiares e as pessoas que estão inactivas porque consideram que não há empregos disponíveis.Nas mulheres da UE com idades entre os 55 e 64 anos 69 por cento estavam inactivas em 2001, 31 por cento por aposentação, 21 por responsabilidades familiares, e sete por doença ou incapacidade.Em relação aos homens na mesma idade a taxa descia para os 48 por cento, a maior parte por aposentação.Entre os jovens (15 aos 24 anos) concluiu-se que 56 por cento não trabalhava, a maior parte por estar a estudar.Lusa
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