Os produtores florestais consideram “insuficientes” as medidas de apoio governamentais aos lesados pela vaga de incêndios do mês de Agosto.No âmbito da Acção para a Redução das Consequências dos Incêndios (ARCI), o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, Sevinate Pinto, determinou a compra, pelo Estado, da madeira ardida que não encontre colocação no mercado, a um “preço de garantia” de 25 euros por cada tonelada.A madeira - para já, somente de pinho, e de eucalipto “dentro de alguns meses” - será recebida em parques próprios espalhados por todo o país, que deverão iniciar o seu funcionamento dentro de 15 dias, e revendida a empresas dos sectores de pasta e celulose, cimentos e energia.Além de considerar “baixo” o preço de garantia, José Manuel Casqueiro defende que também os produtores de eucalipto ou sobreiro deveriam beneficiar de ajudas imediatas: “A primeira preocupação do ministério deveria ser compensar os produtores florestais, que são os grandes prejudicados com esta situação, e garantir a criação de uma nova floresta”.