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Adjectivação excessiva

Câmara de Tomar critica comunicado do Centro Hospitalar do Médio Tejo

A Câmara de Tomar ficou “agastada” com o teor do comunicado de imprensa emitido a semana passada pelo conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), em forma de resposta às preocupações manifestadas publicamente por várias entidades dos concelhos de Abrantes, Tomar e Torres Novas sobre o futuro da saúde na região. E decidiu enviar um ofício à administração onde lamenta a adjectivação utilizada no comunicado e reafirma estar ao lado da população.

“Bairrismos”, e “posições mais ou menos (ir)responsáveis” são algumas das palavras inseridas no comunicado que “azedaram” na última segunda-feira os ânimos dos vereadores da Câmara de Tomar. Fernando Santos (PS) era o mais inconformado com o teor do texto publicado como publicidade em vários jornais, classificando como “descaramento, impunidade e prepotência” a atitude da administração do centro. “Melhor não tivessem quebrado o silêncio e ficassem calados”, atirou o vereador da oposição, exigindo que o executivo pedisse explicações para a “verborreia” publicada pela administração do CHMT.Uma posição que alguns vereadores do PSD entenderam como drástica, apesar de também “agastados” com o conteúdo do comunicado. Após forte discussão, o executivo decidiu enviar à administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo uma carta em que refere que tomou e tomará sempre posição quando vir os interesses e as necessidades da população que representa prejudicados.“As sucessivas tomadas de posição da Câmara Municipal de Tomar visam, responsavelmente, assumir a representação dos interesses da população que representamos. Foi o que aconteceu quando durante o Verão sugiram dificuldades de coordenação interna que obrigaram munícipes com crianças a ter de recorrer a transportes emprestados ou meios que não possuíam, quando em primeiro lugar se dirigiram ao hospital de Tomar para serem atendidos”, refere a missiva, adiantando ser “pelas razões expostas que lamentamos a adjectivação do primeiro parágrafo do comunicado, que não se pode aplicar às posições tomadas por esta câmara”.A carta termina com um “aviso à navegação” – “comunicamos ao conselho de administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo que jamais vacilaremos na defesa dos interesses da população do concelho de Tomar”.

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