Alverca naufragou à Beira Mar
Terceira jornada da Superliga
O Alverca sofreu no domingo a segunda derrota na época por 1-0, desta vez em Aveiro, frente ao Beira Mar. A formação aveirense entrou no jogo com maior pendor atacante, na tentativa de chegar rapidamente ao golo, situação que não conheceu nas duas jornadas já realizadas.O esquema apresentado por aveirenses e ribatejanos foi igual (4x3x3), observando-se a subida nas alas dos defesas laterais, proporcionando a entrada para as áreas dos extremos. Isto é, o encaixe verificado era tão idêntico que os espaços foram escassos.
O primeiro sinal de perigo foi protagonizado pelo defesa central paraguaio Antolín Alcaráz, aos 11 minutos, que, subindo em apoio ao seu meio-campo, verificou que ninguém se lhe opunha, aproveitando para executar um remate a cerca de 30 metros da baliza contrária, levando a bola a sair muito perto da barra. O paraguaio veio a revelar-se um dos melhores elementos em campo.O Alverca mostrou durante largo tempo que não tinha antídoto para a pressão do Beira-Mar, essencialmente sobre o meio-campo, não conseguindo também libertar de marcação os seus jogadores mais adiantados.Aos 23 minutos, o Beira-Mar voltou a criar muito perigo, agora com uma jogada envolvente entre Kingslay e Osório, chegando a bola a Rui Dolores, que rematou às malhas laterais.A equipa ribatejana era, então, inoperante em situação de ataque, limitando-se a ver o Beira-Mar a construir jogadas sucessivas para a área contrária, justificando colocar-se em vantagem a todo o momento.O golo dos aveirenses foi alcançado aos 41 minutos e resultou de um lance de bola parada. Kingsley foi estorvado perto da linha de fundo por Júnior, daqui resultando um livre superiormente marcado por Ribeiro, com conclusão soberba de Antolín Alcaráz, através de um cabeceamento vitorioso.Na segunda metade, após as naturais mexidas, foi mais feliz António Sousa que José Couceiro, porque o Beira-Mar surgiu com mais velocidade e com jogadas de bom recorte técnico, enquanto o Alverca não trouxe nada de novo.Aos 51 minutos, Rui Dolores esteve perto de marcar de pé direito, obrigando Yannick a excelente defesa. No minuto seguinte, veio, enfim, o único remate digno desse nome, pela equipa do Alverca, com Torrão na marcação de um livre na esquerda a levar a bola a sair perto da trave da baliza contrária.Perto do final, e perante o balanceamento contrário, os contra-ataques beiramarenses levaram sempre enorme perigo, obrigando a trabalho aturado da defesa ribatejana.
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