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Nersant discute efeitos dos incêndios

Portugal tem de assumir como um país florestal. Esta foi uma das conclusões da reunião que a Associação Empresarial da Região de Santarém (Nersant) efectuou com responsáveis de empresas da fileira florestal, técnicos, autarcas e representantes da associação.A ideia base da Nersant é reforçada pelo facto da componente agrícola ter diminuído em favor da floresta e de esta poder contribuir para reduzir a desertificação das regiões envolvidas pela vaga de incêndios que assolou o distrito.No encontro foram analisadas as consequências directas da floresta ardida e os efeitos que isso produz nas pequenas economias, constituídas por micro empresas de pequenos exploradores e prestadores de serviços florestais, que em determinados períodos, contribuem para o emprego de milhares de pessoas.Os responsáveis presentes no encontro referiram ainda a urgência na diversificação de actividades para aumentar a riqueza e evitar uma dependência excessiva da fileira florestal.Unânime é a opinião de que as alterações e as medidas a propor devem partir da sociedade civil e não do Governo.

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