Tomar vai ter primeiro bowling do distrito
Dez pistas e um investimento de um milhão de euros
O primeiro bowling do distrito de Santarém vai nascer em Tomar e tem já inauguração prevista para o final deste ano. O projecto é de um jovem empresário radicado na África do Sul. É o maior investimento de lazer efectuado nos últimos anos em Tomar. Se tudo correr bem no final do ano será inaugurado na cidade do Nabão o primeiro equipamento de bowling do distrito de Santarém. São dez as pistas colocadas à disposição dos potenciais jogadores, ocupando um espaço de 350 metros quadrados.Além do próprio bowling o projecto prevê ainda outros atractivos, em 1300 metros quadrados de área coberta. O apoio às pistas é dado por um snack-bar e uma esplanada de grandes dimensões. No primeiro piso, recuado, irá funcionar um bar dançante.O bowling ficará situado em frente ao Instituto Politécnico de Tomar, perto do nó do IC3. O edifício foi comprado à empresa de electrodomésticos Tomarel, a funcionar paredes meias com o futuro equipamento.A Câmara de Tomar aprovou já o investimento, com uma única condicionante – o executivo exige que o número de lugares de estacionamento suba para o dobro do previsto, 200 em vez de 100 lugares. Ainda sem nome escolhido, o novo equipamento que conjuga o desporto com o lazer promete revolucionar as noites de Tomar a arredores. O promotor do projecto aposta na vinda de muitos praticantes dos concelhos limítrofes, como Entroncamento, Torres Novas, Abrantes, Barquinha e Ferreira do Zêzere sem esquecer outros locais mais distantes.É que o bowling mais próximo situa-se a mais de cem quilómetros de distância, precisamente em Vila Franca de Xira. O timing escolhido para a abertura não foi também deixado ao acaso, com o investidor a jogar na antecipação do potencial de visitantes que o Galaxy Park, o mega parque de diversões que irá nascer a poucos quilómetros dali, irá trazer à região.O real valor do investimento ainda está no segredo dos deuses mas o nosso jornal sabe que só o equipamento, fornecido por uma conceituada empresa norte-americana do ramo, irá custar qualquer coisa como meio milhão de euros. A juntar à compra do pavilhão e ao restante equipamento complementar, o valor deverá ultrapassar o milhão de euros.O projecto vai ainda criar cerca de duas dezenas de postos de trabalho no concelho, excluindo os elementos adstritos à segurança interna e externa do local. O proprietário do primeiro equipamento deste género no distrito chama-se Rui Catalo e, com apenas 29 anos, é já sócio de uma das maiores redes de hipermercados da África do Sul e Angola. Escolheu a cidade de Tomar para investir por uma questão de afecto, uma vez que o seu pai é oriundo do concelho. O nosso jornal tentou obter mais informações sobre o investimento, mas Rui Catalo encontra-se ausente do país.
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