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Ana Rita Gomes

Estudante de Química Analítica, Alcorochel (Torres Novas), 22 anos

“Não fumo, não bebo, tenho a mania de fazer as coisas mais ou menos certinhas. Há amigos meus que costumam dizer que assim não aproveito a vida, mas eu acho que uma pessoa se for saudável, se fizer desporto, aproveito de maneira diferente e muito melhor”

O planeta Marte esteve recentemente bem visível. Deslocou-se a algum local onde pudesse visualizar a passagem do planeta?Desloquei-me sim. Tenho grande curiosidade pelos fenómenos de astronomia e fui para Constância, onde estavam instalados quatro telescópios. Fiquei junto do maior, que supostamente teria uma maior capacidade de aproximação e aumentaria mais a imagem, mas afinal era igual aos outros todos, mesmo ao mais pequeno.O curso que tirou (Química Analítica) foi uma opção à partida, ou uma das hipóteses que lhe surgiram?Foi mesmo por opção. Não foi a primeira escolha, candidatei-me primeiro para Lisboa, também em Química, mas noutra especialidade acabei por entrar em Aveiro e ainda bem. Gostei muito da Universidade de Aveiro.Concorda com o pagamento de propinas?Concordo, mas deveria continuar a ser como tem sido até aqui: toda a gente a pagar o mesmo. Pagávamos o ordenado mínimo nacional. Não concordo com a medida de uns pagarem mais e outros menos. Nesta situação criam-se normalmente injustiças. Aparecem sempre os alunos que podem pagar e arranjam não sei quantas formas para não pagarem e aqueles que precisam realmente acabam por ficar prejudicados. Todos a pagarem propinas por igual estava bem.Passou férias?Passei, mas foram um pouco desfalcadas. Estive na Foz do Arelho, depois em Espinho, voltei à Foz... Mas sempre foi melhor do que ficar em casa.O que seriam para si as férias ideais?Gostava muito, muito de ir a Itália. Penso que quando o conseguir, quando tiver disponibilidade, vou andar por Veneza. Acho que é uma cidade espectacular. Desportos radicais dizem-lhe alguma coisa?Gosto, acho divertidíssimo. Já fiz rappel, não fiz muito mais coisas, mas é espectacular, não me importava nada de repetir essa experiência. Foi no Caramulo e gostei muito. E há outras modalidades que também gostava de praticar, o raffting, por exemplo e coisas no género. Segue uma vida sã em corpo são?Claro que sim. Não fumo, não bebo, tenho a mania de fazer as coisas mais ou menos certinhas. Há amigos meus que costumam dizer que assim não aproveito a vida, mas eu acho que desta forma uma pessoa aproveita muito melhor. Se for saudável, se fizer desporto, aproveita a vida de maneira diferente e é muito melhor.É adepta da macrobiótica, do vegetarianismo, ou do tipo de dietas alimentares inseridas numa filosofia de vida menos comum?Não sou adepta desse tipo de dietas como a macrobiótica. A comida é normal, como carne, peixe, como um pouco de tudo, desde que não seja comida de plástico. Às vezes como uma pizza ou qualquer coisa parecida, mas hamburguer evito sempre. São mesmo comidas de plástico que não fazem bem a ninguém.O processo da Casa Pia e a rede de pedofilia tem enchido as páginas dos jornais e os telejornais. Tem seguido o desenrolar deste assunto?Tenho e penso que a informação tem sido excessiva. Falam, falam, andam sempre à volta e acabam no mesmo sítio. Por outro lado, a justiça tem sido muito lenta nunca mais se sabe quem são os culpados.É defensora da pena de morte?Não. Os crimes que se cometem são, por vezes, tão hediondos que a pena de morte não seria suficiente, o sofrimento acaba depressa demais. A prisão perpétua é mais penosa porque prolonga o sofrimento. Sentia-se bem numa praia naturista?Não me fazia diferença nenhuma, ia para lá da mesma maneira que vou para outra praia qualquer.Já praticou nudismo?Não, nem tenciono. Por mim sinto-me bem assim, mas não tenho nada contra as pessoas que o praticam. Se acham que devem fazer nudismo, acho bem que o façam.

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