As explicações foram dadas ao nosso jornal pelo director do Gabinete de Imprensa da Petrogal, António Túlio, que explicou que em qualquer dos casos o encerramento se deve a “questões de relacionamento comercial”. Antes, já a responsável pelas estações de serviço da Rua O nos havia mencionado igualmente que tudo se devia a um contencioso referente a pagamentos, remetendo-nos para a Petrogal.A situação está a causar algumas dificuldades sobretudo às empresas aderentes ao cartão Galp Frota, cujas condições só estão em vigor nos postos da Petrogal. António Túlio reconhece os contratempos que a situação está a causar, afirmando no entanto que o encerramento é provisório.De qualquer forma, a mesma fonte não consegue adiantar um prazo para o restabelecimento da normalidade. No caso da Portela das Padeiras, o litígio seguiu para tribunal. Enquanto a situação nos postos da Rua O “depende do restabelecimento das relações comerciais” entre a empresa e o revendedor.A verdade é que este cenário não é do agrado de qualquer das partes e, obviamente também, dos próprios consumidores. “A situação está a causar prejuízos a todos. Como não se vende, não entra dinheiro”, afirma o responsável do gabinete de Imprensa da Petrogal.Mesmo assim, a empresa de combustíveis mantém a intenção de abrir um novo posto em Santarém, de que aliás já foi dado conhecimento à câmara há cerca de dois meses. O local escolhido é nas imediações da rotunda de Vale de Estacas. “A cidade justifica um novo investimento, pelos consumos que já tem”, justifica António Túlio. Essa será uma forma de compensar o recente desmantelamento do posto que existia no Largo Cândido dos Reis, no centro da cidade.