Segundo Virgílio Évora, responsável por aquela estrutura, conseguiu-se arranjar um total de cinquenta alunos, divididos por duas turmas. “Vamos abrir uma turma de cozinha com 25 alunos e outra de restaurante com o mesmo número de alunos. Posto isto, ultrapassámos um período de algum receio”, sublinhou. Do ano anterior transitam outras duas turmas, uma do segundo ano de restaurante e outra que vai entrar no terceiro ano de formação em turismo. “O futuro da escola em Santarém está assegurada por enquanto”, reforçou, acrescentando que a data de início das aulas ainda não está estabelecida. “Temos que arranjar três salas alternativas para as duas novas turmas e para a do terceiro ano de turismo, devido à realização do Festival Nacional de Gastronomia na Casa do Campino, onde funciona a escola”, disse Virgílio Évora. “Nos outros anos não tivemos que mudar porque as turmas do primeiro ano faziam o festival, enquanto este ano essa participação é apenas assegurada pela actual turma do segundo”, explicou. Nesse sentido, a escola está a negociar com a Região de Turismo do Ribatejo a utilização da sua antiga sede na Rua Pedro de Santarém. O núcleo de Santarém da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa funciona há quatro anos. Os alunos saem com carteira profissional de empregado de mesa, barman, cozinha ou pastelaria, consoante a via escolhida, e a equivalência ao décimo segundo ano. Os cursos têm a duração de três anos, iniciando-se no ano correspondente ao décimo de escolaridade.A escola funciona na Casa do Campino, sede da Região de Turismo do Ribatejo. Tem praticamente desde a sua fundação a promessa de novas instalações no espaço situado na zona onde ainda estão instalados os Serviços de Higiene e Limpeza da câmara. Para tal falta pôr em prática o protocolo celebrado entre a Secretaria de Estado do Turismo e a Câmara de Santarém.