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Câmara de Vila Franca paga reparação de acesso ao MARL

Cerca de um milhão de euros (200 mil contos) é quanto a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai pagar pela obra de beneficiação da variante de Vialonga, a estrada que serve de acesso ao Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL). A obra vai ser adjudicada por 986 mil euros e tem um prazo de execução de 98 dias. Se tudo correr bem ficará pronta no fim do ano. Os trabalhos a adjudicar visam a recuperação do troço que faz parte da Via de Cintura da Área Metropolitana de Lisboa-Norte. A estrada, usada diariamente por dezenas de milhares de veículos, está num estado “lastimável”. Os buracos multiplicam-se e as depressões no pavimento obrigam os condutores a grande perícia . A Junta de Freguesia de Vialonga já alertou a câmara para o perigo. “Se não forem tomadas medidas urgentes, a variante corre o risco de ficar intransitável”, disse o presidente. A degradação da estrada deve-se sobretudo ao tráfego gerado pelo mercado, muito antes da sua abertura em 2000, com a passagem de centenas de camiões que participaram na sua construção. Desde logo, a Câmara de Vila Franca procurou convencer a administração do mercado e o Instituto das Estradas de Portugal a assumirem a responsabilidade pela reparação da via, mas em vão. Confrontada com a recusa daquelas entidades, a autarquia acabou por chamar a si a obra. A presidente Maria da Luz Rosinha espera vir a receber alguns fundos comunitários para minimizar o investimento. A variante de Vialonga tem mais de um quilómetro e liga a zona do Quintanilho (principal acesso ao MARL ) e o Cabo de Vialonga. A estrada constituiu o percurso mais utilizado nas ligações ao mercado, porque serve o tráfego com origem no centro e no norte do país e os clientes e fornecedores da Grande Lisboa que acedem ao MARL através da auto-estrada do Norte, saindo no nó de Alverca. Apesar de serem os seus clientes, fornecedores e colaboradores, os principais beneficiados com a variante, o MARL nunca assumiu a colaboração na recuperação da estrada. Em Novembro de 2002, a Câmara de Vila Franca tornou público o seu descontentamento e divulgou um ofício da administração do MARL, em que a empresa admitiu que não podia assumir os encargos da obra por falta de condições económico-financeiras.

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