Equipa jovem e renovada
Abitureiras insiste no regresso à I Distrital
O Abitureiras, clube que na época passada ficou a um ponto da subida à I Distrital, vai tentar este ano emendar a má ponta final do campeonato e regressar ao convívio dos grandes. Com um plantel muito renovado e um novo treinador, o clube do concelho de Santarém promete lutar para ganhar todos os jogos.
Na época passada, apesar de ter dominado a primeira metade do campeonato, onde esteve 16 jogos consecutivos sem perder, o Abitureiras acabou por não subir à primeira divisão, ficando a um escasso ponto desse objectivo, do qual foi afastado apenas na última jornada.Mas como tristezas passadas não movem moinhos, e há que seguir em frente, a direcção do clube volta a apostar na subida, embora não faça disso uma obrigatoriedade. O plantel é bastante diferente do da época passada, uma vez que uma boa parte dos jogadores rumou a outras paragens.A aposta foi na juventude, sobretudo com a contratação de ex-juniores da Académica e da União de Santarém, e de atletas que estavam ao serviço do Malaqueijo, que este ano não participa no distrital.“Não vou garantir que vamos subir de divisão, mas vamos tentar lutar para os primeiros lugares”, garante Ernesto Costa, que também se estreia no comando da equipa. O técnico está confiante na juventude ao seu dispor e só se queixa pela falta de mais um avançado. As saídas de Nunes, Eduardo e Nuno Vieira não são fáceis de colmatar, mas a solução pode surgir em breve.Falando de equipas melhor apetrechadas, Ernesto Costa elege o Salvaterrense, a Chamusca, o Moçarriense e o Figueirense, como equipas teoricamente mais fortes e que têm a vantagem de manter a base dos planteis.José Carlos, director para a comunicação social do Abitureiras, diz que no clube não se gasta um cêntimo a mais do que se tem e que por isso a solução é aproveitar os jogadores que saem da formação dos clubes de Santarém, Académica e União, uma política que é seguida há vários anos com bons resultados.Plantel jovemO plantel do Abitureiras tem para já 23 atletas, embora seja provável que ainda venha a contratar mais um avançado. Pipo (ex-Malaqueijo), Rodoldo (ex-U. Santarém) e Pilha, são os guarda-redes; P.A., Zé Alcobia, Ricardo Jacinto, Samuel e Bá (ambos ex-U. Santarém) e Marco (ex-Malaqueijo) são os defesas; para o meio campo, as opções são Miguel (ex-Águias), Gonçalo, Ivo e Fábio (todos ex-UDS), Jorge Mateus e Piricas (ex-Malaqueijo), Ricardo Pereira (ex-Moçarriense), Sérgio (ex-Acad. Santarém), Pedro Jacinto e David; no ataque, as opções são Aníbal (ex-Marítimo), João (ex- UDS), Castro (ex-Acad. Santarém) e China.Joaquim Alminha diz que havia um acordo de cavalheiros para trabalharem em conjuntoErnesto Costa acusado de trair adjuntoO início de época do Abitureiras está a ser marcado pelas declarações polémicas de Joaquim Alminha, que, em conferência de imprensa, acusou o actual treinador do Abitureiras, Ernesto Costa, de não ter respeitado um acordo de cavalheiros que, no seu entender, havia entre ambos.Joaquim Alminha, um ex-árbitro que já treinou em curtos espaços de tempo o Alvitejo e a Académica de Santarém, diz que há quase dois anos mantinha conversas regulares com Ernesto Costa e que estava assente entre ambos que assim que um arranjasse clube, imediatamente entraria em contacto com outro para formarem uma equipa técnica em que Costa seria o técnico principal e Alminha o adjunto.Durante este espaço de tempo, Joaquim Alminha conta que entrou em contacto com vários clubes e observou muitos jogadores, para que quando surgisse um clube interessado já haver o chamado trabalho de casa.No entanto, no início de Agosto, a direcção do Abitureiras chegou a acordo com Ernesto Costa, que, acabou por não levar Joaquim Alminha consigo. Este considera-se por isso “usado, gozado e ultrajado” e não poupa nos adjectivos com que classifica Ernesto Costa. “É uma pessoa sem carácter, sem vergonha e mentiroso”, conclui Alminha.Confrontado pelo nosso jornal sobre estas acusações, Ernesto Costa não quer dar importância ao caso, mas diz que tem de repor a verdade. Reconhece que teve algumas conversas com Joaquim Alminha, mas refere que a possibilidade de trabalharem em conjunto não passou de uma mera hipótese.“Eu não lhe devo nada, ele não me deve nada a mim e não há nenhum acordo de cavalheiros porque acordo só fiz um com a minha mulher quando me casei com ela”, afirma Ernesto Costa, acrescentando que Joaquim Alminha “tem de perceber que não se pode impor às pessoas” e que a direcção do Abitureiras nunca pensou sequer em contratar adjuntos.Esta versão foi confirmada ao nosso jornal por José Carlos, o director do Abitureiras para a Comunicação Social. “Neste clube quem faz o plantel é o Departamento de Futebol e nós só temos dinheiro para um treinador e nunca pensámos em adjuntos porque não temos possibilidades para pagar a um.
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