As diferenças notam-se logo quando se entra para a viatura. As portas abrem-se a partir de um cartão magnético que serve também para pôr o carro a trabalhar. Na versão mais cara não precisa introduzir o cartão em nenhuma ranhura, bastando tê-lo no bolso ou perto da viatura para poder accionar todos os comandos, bem como o motor de arranque que se liga a partir de um botão na consola. Ao iniciar a viagem, o condutor é também brindado com um sistema de travão de mão eléctrico. Basta acelerar a viatura para desligar o travão, ou parar o motor para que o mesmo seja accionado. O controle dos bancos em altura, bem como as várias posições do volante, em altura e comprimento também marcam destaque. A precisão da direcção e o conforto da suspensão transmitem um grande prazer de condução. Conduzir o novo Scénic é ter uma sensação de liberdade e ao mesmo tempo de segurança. O modelo conquistou as cinco estrelas, nota máxima, nos testes da Euro NCAP. Em embates violentos há a destacar a rigidez do habitáculo que não sofre deformações assinaláveis. Depois há ainda os air bags para condutor e passageiros, os laterais e a possibilidade de instalar um sistema de air bag de cortina no tecto. O carro está disponível em motores a gasolina e a diesel, sendo que a diferença entre os dois se situa em cerca de 1.500 euros, pelo que os carros a gasóleo podem ser a melhor opção. Neste caso pode optar entre o Scénic 1.5dCi e o 1.9dCi. Nas versões a gasolina os motores vão desde o 1.400 centímetros cúbicos aos 2000 cc. Os consumos também espantam. No caso do 1.5dCi o fabricante aponta um gasto de gasóleo a partir de 5 litros aos 100 quilómetros. Com preços de venda a partir de 23 mil euros para os diesel, o Scénic apresenta uma série de particularidades que valem o preço. Em vários espaços da viatura há caixas de arrumação, que totalizam 91 litros de capacidade. Destaque para gavetas debaixo dos bancos e caixas por baixo dos pés, o que permite guardar materiais sem estarem à vista. A bagageira tem também um excelente espaço de 490 litros. Há ainda a destacar na versão topo de gama do modelo, a Lux, a consola central deslizante, possível porque o travão de mão convencional foi substituído por um eléctrico colocado na parte esquerda do tablier, ao lado do volante. Esta consola pode arrastar-se até ao banco traseiro e está dotada de apoio de braços para os passageiros da retaguarda. O Scénic Lux está ainda equipado com regulador e limitador de velocidade que são accionados através de botões no volante. A alavanca das mudanças, em todos os novos Scénic, mudaram de posição em relação à versão antiga. Esta está agora instalada ao meio da consola dianteira do carro, o que confere um melhor e mais fácil manejo. De entre mais novidades os consumidores podem também optar pela instalação opcional de sensores de ajuda ao estacionamento, o GPS, indicador de pressão dos pneus e controle de ar condicionado digital. Embora este último esteja disponível na versão mais completa (Lux). Para já a Roques encomendou 40 viaturas Scénic. Segundo José Manuel Roque, a perspectiva é de que haja uma grande procura. Para já “tem havido uma afluência muito grande de pessoas que querem conhecer e experimentar o modelo”, sublinhou. José Manuel Roque informou também que no próximo mês vai ser apresentado o novo Megane coupé e cabriolet, com capota rígida. Enquanto neste momento já podem ser vistos nos stands da Roques o novo Megane Break e o Megane três volumes, ou seja, de quatro portas.