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Às voltas por Santarém

Os escalabitanos têm assistido com sublinhada paciência à confusão que se instalou de há muitos meses para cá na envolvência do novo centro comercial, cujas obras estão quase prontas. As coisas, aliás, atingiram o seu ponto mais negativo neste mês de Setembro, quando ao habitual trânsito de camiões carregados de betão e ao normal tráfego citadino se juntou a abertura de valas para instalação de infraestruturas.Deu ideia, sinceramente, que se estava à espera que todos voltássemos de férias, quem as teve, pois claro, para se começar a esburacar o pavimento. A conclusão é a de que quem quer ir para o lado do cemitério, da GNR ou do Governo Civil passa um tormento, sobretudo às chamadas horas de ponta, porque não existe outro caminho.Como se isso não bastasse, o acesso à Avenida António dos Santos (o tal único caminho) umas vezes está cortado junto às finanças, noutras vezes está cortado junto ao Largo Cândido dos Reis. É conforme dá a quem decide, sem que se passe cavaco ao povo. Aliás seria interessante saber quem dá ordens para tal (PSP, Câmara) e que medidas se exigem para evitar transtornos à população.Com a actual situação, ao automobilista só resta rezar para acertar na melhor opção, porque sinalização só existe mesmo em cima dos cruzamentos. Tarde demais, portanto. E depois só resta voltar atrás e começar tudo de novo às voltas e voltinhas pela cidade.Perante a confusão estabelecida, a PSP pouco ou nada faz. Ainda um destes dias estava na fila, no conflituoso cruzamento da Pedro de Santarém com o Largo Cândido dos Reis, enquanto um agente da PSP se entretinha ali ao lado a multar um carro que estava estacionado aparentemente no lugar reservado aos autocarros de peregrinos da Igreja do Milagre. Eram nove e tal da manhã e o reboque já lá estava também, provavelmente para desimpedir o lugar para um autocarro que não se sabia sequer se chegaria. E nós, a caminho do trabalho, numa confusão de chapa, a tentar encontrar um caminho que nos levasse ao emprego que não estivesse cortado pelas famigeradas obras sem um polícia para nos orientar.José C. Reis - Santarém

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