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Esclarecimento do Getas do Sardoal

Sobre a carta publicada na edição de 18 de Setembro de O MIRANTE, com o título “Getas do Sardoal precisa de rejuvenescer”, da autoria de Carlos Nobre de Sousa e Bruno David da Costa, o Getas quer deixar bem claro que nunca fechou a porta a qualquer projecto ou ideia que alguém tenha proposto ou que queira propor.Começando pelo principio, o getas foi contactado pela JSD local no inicio deste ano para integrar um painel de debate sobre “cultura no Sardoal” que a referida estrutura pretendia realizar numa sala própria mas sem grandes condições. O Getas é que sugeriu e ofereceu, na altura, a sua sala (Atrium) para a realização desses debates temáticos, o que se veio a concretizar.Posteriormente essa mesma estrutura veio solicitar a mesma sala para a realização de uma tasquinha/bar, que consistia na fusão dum bar com uma vertente cultural (uma exposição de artes plásticas), a ser montada durante as Festas do Concelho.Este pedido não foi satisfeito porquanto há já alguns anos que esta sala não é utilizada para esse efeito por questões de segurança não só do prédio mas de todo o edifício, incluindo a Casa Grande: todos os tetos e sobrados são de madeira e uma ponta de cigarro poderia ser causadora de incalculáveis prejuízos. Por outro lado a direcção do getas já estava a fazer conta com um pedido da Câmara Municipal que pretendia a utilização do mesmo espaço para montar uma exposição de artes plásticas, como também tem sido hábito.Custa-nos, por isso entender as palavras de Carlos Nobre de Sousa e Bruno David da Costa que alegaram uma “filtragem ideológica” ao projecto e “colocando dúvidas sobre os objectivos” da acção cultural que pretendiam realizar que era, no fundo, a montagem de mais uma tasquinha/bar (ou outro nome que lhe queiram chamar), durante as festas do concelho.Para além disso cai muito mal ouvir palavras de quem quer fazer “algo com condições” no Sardoal como o que foi dito pelo Bruno no último encontro connosco: “não nos cedem a sala a nós que somos do Sardoal mas emprestam-na a um gajo qualquer de Lisboa que ninguém conhece para pôr a treta das suas fotografias”...A direcção do getas quer ainda acrescentar que o palco da Praça Nova sempre esteve ao dispor de toda a comunidade. Ou estão muito distraídos ou muito esquecidos, e não se lembram que até um estabelecimento comercial já teve a oportunidade de o utilizar para uma iniciativa musical. Claro está que o referido palco também está a disposição da JSD local, para poderem realizar as actividades que entendam oportunas, em prol de uma maior dinâmica cultural na Vila do Sardoal. É que, ao que nós sabemos, o palco não foi construído exclusivamente para o getas...Por fim, nunca uma actividade do getas esteve “dependente” de uma sala concreta. O getas, chegou a ensaiar inúmeras vezes com a presença e o odor de uma “mula” que habitava a parte de baixo do palco do Cine-teatro Gil Vicente, andou bastantes vezes com a “casa às costas” para o Salão dos Bombeiros e chegou a andar “de bote” no “Atrium”, quando chovia abundantemente lá dentro.O Sardoal tem inúmeras garagens e espaços que poderiam ter sido utilizadas para o fim a que se propunham. Esgotadas as soluções, e se a vontade de colaborar persistisse, poderiam, por exemplo, ter ajudado o G.D.R. de Sardoal “Os Lagartos” a montar a estrutura necessária para a sua tasquinha. É que, por falta de gente, o grupo teve à ultima da hora de alterar a localização da sua tasquinha para a sua sede, em vez do local inicialmente previsto junto ao palco da festa.O GETAS existe legalmente desde 1982 e, ao longo dos vários anos da sua existência, tem desenvolvido diversas actividades de índole cultural nas áreas do teatro, musica coral, promoção de exposições, concursos, espectáculos de variedades, noites de fados, dança rítmica e tantas outras de que os sardoalenses bem se recordam, envolvendo muitas pessoas de todos os escalões etários e de todas as condições sociais. Tem trabalho feito. E reconhecido.A Presidente da Direcção do GetasMaria Manuela Pombo Grácio(Texto enviado através de correio electrónico)

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