Paula Santos gostou deste género de música e dos sons de instrumentos como o saxofone, a tuba ou os trompetes, mas lamentou haver poucas iniciativas. “Se fosse um cantor popular a actuar vinham mais pessoas”. Já para Maria Celeste, o concerto também valeu a pena, apesar de não ser o género de música que mais ouve. No meio do público e com os nervos em franja, Lucinda Domingues assistiu com atenção ao espectáculo onde o seu filho era um dos protagonistas. A partir de agora, o grupo, formado por elementos dos concelhos do Cartaxo e Azambuja, tenciona acumular propostas para concertos. Os 13 elementos estão abertos a receber outros músicos que gostem de tocar e que ocupem os tempos livres em prol da música e da cultura. Esta é a lógica do grupo, que desde há um ano trabalha no projecto. Agora surgiu a rampa de lançamento com o convite da Câmara Municipal de Salvaterra de Magos. O público gostou e até aplaudiu de pé e ninguém percebeu a tensão dos artistas. José Luís Pereira é o porta-voz do grupo e adiantou a O MIRANTE que já está em fase de arranque a gravação de um CD para a Câmara de Azambuja. Na manga está ainda um convite para actuarem em Janeiro no concelho do Cartaxo. O saxofonista Jorge Santos define o produto final como um trabalho diferente do que está a ser feito actualmente. Algumas pessoas têm formação musical de conservatório e são professores de música. Outros aprenderam em bandas filarmónicas. Não há nenhum instrumentista profissional. Para trás fica a Brass Band, o primeiro projecto de cinco músicos da Azambuja que surgiu em 1999. Por motivos pessoais, os elementos ficaram arredados da banda. Agora o grupo de metais quer triunfar rumo a uma banda jazz.